- Mama, você tá bem? - perguntou Lari e eu assenti. - Por que tá fazendo careta?
- Por nada, Lari. - respondi pegando no meu braço.
- Você parece tá com dor. - falou e eu neguei.
- Não tô. - falei sentindo uma pontada.
Saí da cozinha sentindo aquela dor aumentar cada vez mais. Peguei no meu braço e me segurei em um móvel com a outra mão.
- Você tá bem? - Digory perguntou parando na minha frente. A voz dele parecia distante, mas ele tá na minha frente, como assim, mano?
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Abri meus olhos e encarei a claridade a minha frente. Eu desmaiei?
Cara, o que aconteceu comigo?
Olho ao redor e vejo Soph em uma cadeira.
- Soph? - chamo ela que me olha.
- Meu Deus, você tá bem? - perguntou me abraçando. - Ontem você me falou que foi só um tiro de raspão, por que não me falou que fez um corte fundo? Ou que tava se sentindo mal? - perguntou e eu a olhei.
- Porque eu comecei a sentir hoje. - respondo tentando tirar o curativo para ver.
- Deixa essa coisa aí, tá tampando os pontos. - falou pegando minha mão.
- O que? - perguntei e ela me olhou.
- Pegou quatro pontos. - respondeu e eu a olhei.
- Como assim, cara? Eu tava bem. - respondo olhando ela.
- Não, você não tava sentindo nada porque tomou remédio. - respondeu me olhando.
- Tá, e cadê a Lari? E onde eu tô? - pergunto olhando ao redor.
- Lari tá lá fora com o Digory, e você tá no postinho. - respondeu pegando o celular. - Vou chamar a enfermeira. - avisou saindo do quarto.
Suspirei colocando minha cabeça na cama.
- Você já pode liberar ela? - Soph perguntou entrando no quarto com um homem de jaleco.
- Posso, mas vai ter que ficar repouso e tomar alguns remédios. - avisou me olhando e anotou umas coisas em um papel. - Eu não sei como você não percebeu que esse tiro de raspão precisava de pontos. - diz me entregando um papel. - Tomar esse comprimido, duas vezes ao dia. - explica mostrando o nome no papel. - E esse daqui, é de oito em oito horas. - explicou me dando o papel. Assenti.
Me levantei com a ajuda da Soph e calcei meu chinelo.
- Repouso e nada de trabalho. - avisou e eu assenti. Ata que eu não vou fazer nada.
Saímos do quarto e eu olhei para Soph.
- Que foi? - perguntou me olhando.
- Você tá zangada, Soph. - falei e ela negou. - Tá sim.
- Poxa o que custava ligar e me avisar que não tava se sentindo bem? - perguntou e eu a olhei.
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Amor Bandido
Teen FictionAUTORA: UMSER12 Quando LG (dono do Vidigal) morre e deixa como tarefa, Morena ensinar ao seu filho, Digory, que ele entregou pra irmã de sua esposa cuidar, como ele terá cuidar do morro agora. "Você desperta o pior de mim, e eu desperto o pior de v...