Backing to home... Or not?

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Acabei de acordar por causa da ansiedade,,.,.,.. MAS TAMBÉM! FUI DORMIR OITO HORAS DA NOITE!!

Bem, é aquele ditado né

As 3 da manhã o diabo corre a solta

Boa leitura se tiver alguém acordado skdkskdk

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— Sabem algo sobre o endereço de vocês? - Após a janta, Luke fez a pergunta, observando os dois meninos confusos, mas balançando a cabeça em negação.

— Um ponto de referência? - Ashton tentou.

— O tê é isso? - Mike perguntou, franzindo o cenho em confusão.

— Vocês moram perto do parquinho em que nós vimos vocês? - Os dois assentiram. Ashton e Luke pegaram as chaves e pediram para que os meninos os seguissem para o carro.

— Vamo volta pra casa? Eu num quelo vê o papai! - Mike se desesperou e Ashton o abraçou enquanto Luke acariciou seu cabelo rosa.

— Paul, dirija para nós por favor? Eu e Ashton vamos atrás com os meninos. - Luke pediu, vendo a cara de desespero de Calum ao ver o amigo chorar. Hemmings abraçou o moreno e sussurrou que estava tudo bem, enquanto Paul ligava o carro.

— Qual a direção senhor Hemmings?

— Ao parque que fomos hoje mais cedo. - Paul assentiu e começou a dirigir até o parque.

Durante o percurso, Calum e Michael se abraçaram, com Luke e Ashton ao lado deles e os confortando colocando as mãos em cima das deles, fazendo um montinho de quatro mãos. Ao chegarem, Ashton pediu para que não desligasse o carro, pois parariam na casa dos meninos; os dois indicaram o caminho meio embolado, não sabendo muito de localização, mas pararam em frente as casas, escutando gritos de um homem provavelmente bêbado. O homem xingava a existência de um menino e xingava sua esposa.

— Mamãe tá na casa do Calum, ela sempre vai lá junto do Mike, maisi eu sumi com ele! - Michael disse.

— Fiquem aqui que eu e o Luke daremos um jeito nisso, okay? Vai ficar tudo bem. - Assegurou Ashton e Calum olhou para Michael, que o encarou de volta para só então assentirem em concordância.

— Qual é sua casa Calum? - Luke perguntou, olhando o menino.

— Essa. - Apontou para a casa ao lado, uma casa com cor azul desgastada.

— Vocês vão ficar com o Paul enquanto nós vamos falar com a mãe de vocês, ele vai cuidar de vocês enquanto estivermos lá. - Paul sorriu para os meninos, que retribuíram e olharam para Ashton e Luke, dizendo apenas um "tá!".

O mais velho bateu na porta enquanto esperava ao lado de Luke que alguém abrisse a porta. Quando a mesma foi aberta, uma mulher extremamente parecida com Calum apareceu, seus olhos denunciavam choro por um longo tempo e tinha algumas marcas de agressão.

— Boa noite, creio que seja a mãe de Calum, podemos conversar com você? - Joy arregalou os olhos e assentiu, deixando que os dois entrassem na humilde casa.

— Vocês viram meu filho? - Foi a primeira pergunta de Joy, logo os três viraram as cabeças quando Karen entrou em prantos.

— Ele sumiu Joy, o meu bebê sumiu! - Disse enquanto tentava secar o restante das lágrimas.

— Senhoras, podem se sentar e se acalmarem? Olha, meu nome é Luke Hemmings e sou psicólogo, eu sei pelo que estão passando mas temos boas notícias! Esse é meu namorado. - Ashton sorriu e se apresentou.

— Eu sou Ashton Irwin e sou tecnólogo. Deixe-me perguntar, Michael e Calum tem infantilismo certo? - As duas assentiram.

— Michael é tão frágil... Meu bebê está perdido na rua... - Segurou o choro enquanto pensava no pior.

— Bom eles estavam, mas eu os encontrei quando saí mais cedo do trabalho e os levei pra  minha casa, se acalmem que nós já cuidamos deles e eles estão bem. - As mulheres, desacreditadas, suspiraram em alívio.

— Obrigada, obrigada, obrigada! - Karen se levantou e abraçou os dois, que encaixaram Joy nele e abraçaram-se os quatro.

— Eles estão no carro, querem ver eles? - Perguntou Luke.

— Pode não ser aqui? Daryl ainda está em casa. - Karen perguntou.

— Podem nos encontrar na praça próxima daqui? Mas antes eu tenho uma proposta, eu sei que o pai do Michael não o trata bem e suas principais coisas, mas até que o pai dele fosse embora, podemos cuidar deles para vocês? Digo, manter eles afastados desse lugar enquanto o pai de Michael ainda estiver aqui. - Pediu Luke.

— Podem, isso é tudo que precisávamos, os meninos precisam ficar longe da mira de Daryl. - Disse Joy com o consentimento de Karen.

— Obrigado, nós vamos cuidar deles. Vocês podem levar algumas roupas deles? Nós não temos roupas que sirvam neles. - Ashton pediu e Joy disse que poderiam ir para a pracinha, que elas estavam indo com as roupas encontrar eles.

Os homens saíram da casa dela e viram Daryl jogado no jardim, xingando Michael de todos os nomes possíveis com Calum.

— FILHO DE UMA PUTA, VADIAZINHA DE QUINTA! PUTINHA DO AMIGUINHO, QUEM NÃO COMEU ELE?! APOSTO QUE SE NASCESSE UMA MENINA JÁ TARIA GRÁVIDA! EU TE ODEIO SUA PRAGA! VOCÊ E AQUELE VIADINHO SEU, AQUELE SEU AMIGUINHO DEVEM SE COMER O DIA INTEIRO! EU QUERO QUE VOCÊ QUEIME NO INFERNO SUA PUTA! PUTINHA! SUA PORRA! EU TE ODEIO! - Os gritos davam para ser escutados pelo bairro todo, mas principalmente dentro do carro.

Luke e Ashton entraram no carro, quase chorando ao ver os dois meninos chorando silenciosamente. Os maiores abraçaram os mesmos, confortando-os.

— P-papai me odeia! Michael ruim! Michael odeia eu! Papai odeia eu! Todo mundo odeia o Michael! - O de cabelos coloridos dizia e Luke negou.

— Não, todo mundo te ama Mike, você é um ser muito precioso e precisa de carinho, mas seu papai não entende isso. Sua mamãe vai vir ver você ok? Para de chorar amor, isso me machuca também. - Luke sempre foi mole em relação à crianças e crises de choro, mas aqueles dois adolescentes com infantilismo tinham tomado o seu coração de um jeito que ninguém havia tomado.

— Você ama Michael tamém? - Os olhos verdes carentes e brilhantes de Michael se aprofundaram nos de Luke.

— Sim, eu também te amo, sua mãe também te ama, o Ashy te ama, o Calum te ama também. Olha o tanto de pessoa que te ama, hum? Não precisa chorar por um idiota, ele não merece um filho tão bom quanto você. Todos nós te amamos.

Aquelas palavras, mesmo que inconscientes, fizeram bem à Michael, fizeram ele perceber que ele tem a quem amar e pessoas também o amam, isso é mais que o suficiente para uma mente de criança. Ter à quem amar é bom; Michael tinha esse tanto de gente o amando de volta.

— Michael também ama eles. - Disse com voz fofa.

Infantilism | OT4 (5 Seconds Of Summer)Onde histórias criam vida. Descubra agora