Diário de Frustrações

Sentimentos que vão e vem...

O teto ganhava vida, indo para frente e para trás. Meu corpo parecia derreter, como se eu estivesse dentro de um forno. Eu precisava de ar, meus pulmões estavam cansados e meu corpo dolorido. Com meus olhos semiabertos, eu enxerguei alguns vultos de pessoas em pé.

"Eu sou o próximo", dizia um dos vultos. "Você está demorando muito, Luhan."

Meus olhos então se abriram e eu pude ver mais claramente. Minha mão empurrava o peito de Luhan, que estava sobre meu corpo. Como eu sentia algo entrando e saindo de dentro de mim, deduzi que estávamos transando.

Luhan enfim se retirou de dentro de mim, me dando um beijo como despedida.

Eu me senti molhado... ele havia gozado lá dentro.

Logo após, o dono da primeira voz, que era Jongin, tomou o lugar de Luhan, me beijou e então se introduzindo dentro de mim. Senti um imenso prazer, agarrei-me nos cabelos dele enquanto ele chupava o meu pescoço. Transar com Jongin era algo que sempre desejei secretamente desde que nos tornamos mais próximos.

"Você é mais apertado do que imaginei, hyung", sussurrou ele no meu ouvido. "Assim eu gozo rápido."

"Então goza, vai.", respondi.

Ele passou a estocar bem depressa, soltando altos gemidos e enfiando a cabeça na curva do meu pescoço.

Nesta posição, eu pude reparar no que acontecia à minha volta...

Fiquei um pouco chocado quando olhei para o lado e vi Chanyeol recostado na parede, em meio aos edredons que cobriam o chão, suas pernas estavam abertas e no meio delas estava a cabeça de Kris, lhe chupando. Luhan estava agora com a boca no pênis de Kris. A cena me deixou pasmo, porém, algo muito forte me impedia de reagir ou falar. Eu aceitava tudo aquilo de boa.

Já à minha frente estava Sehun, de pé e se masturbando enquanto nos olhava. Ao lado dele estava Kyungsoo, fazendo a mesma coisa.

Eles seriam os próximos a me comer. Aquilo era uma fila!

Pi, pi, pi

Hm. Conheço bem esse barulho. Estou num hospital?

Diferente das outras vezes, o motivo de eu estar semi-inconsciente estava vívido na minha mente.

Jongdae... o muro... o acidente.

Meu Deus!

Abri os olhos imediatamente, minha vista foi ofuscada pela luz forte, tive que fechá-los um pouco, depois abrir lentamente até que eu me acostumasse. Nesse meio tempo, um abraço forte me empurrou de volta para a cama, me forçando a ficar deitado.

Meu corpo doía muito, principalmente a cabeça.

– Fique calmo, Baekhyun.

Só então reparei em quem estava ali.

Jongin.

Fiquei confuso.

– O que você está fazendo aqui?

Seu rosto estava cansado e seu cabelo despenteado. A janela atrás dele revelava um céu ainda escuro. Ufa! Ainda bem que fiquei desacordado por pouco tempo.

– Estou de acompanhante – respondeu. – Vou chamar o médico e avisar que você acordou.

Antes que ele se afastasse, agarrei seu braço. Então reparei que eu tinha uma agulha enfiada na minha mão me ligando ao soro.