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6 de junho, terça-feira


Querido diário, 

A cada dia que passa está cada vez mais difícil de aguentar assistir uma aula de filosofia sem admirar meu professor como se fosse o mais belo quadro de um museu. 

Parecia impossível, mas a cada semana que se passava e a cada vez que eu via Hoseok uma chama dentro de mim acendia, me queimando de dentro pra fora, me fazendo quase entrar em combustão.

Aparentemente essa chama nunca se pagou, apenas amenizava seu calor até ver aquele pedaço do inferno na minha frente. 

Era cada vez mais difícil não olhar para sua boca falando com tanta calma e admiração e não imaginar ela grudada a minha, explorando minha boca com sua língua que me parece tão macia que me dá calafrios. Suas mãos grandes apertando minha bunda cada vez mais forte, com precisão, como se tivesse de aproveitar cada segundo antes que eu sumisse.

Caralho. Como eu desejo suas mãos em mim... 

Seu corpo estava quente. 

Sua mente estava nublada.

Suas mãos estavam trêmulas. 

Seu pau estava duro.

A cada palavra que lia Hoseok não sabia se sentia-se assustado ou excitado. Mas nunca conseguia parar de ler. Seu nome aparecia em todas as páginas. 

Era estranho saber que um de seus alunos tinha tanto desejo sexual por si a ponto de escrever tudo que sente em um diário.

Estranho, porém interessante. 

Inferno, como ele queria saber quem era seu admirador secreto. Não sabe do que seria capaz de fazer se o tivesse em suas mãos, completamente entregue a si e o dando a oportunidade de fazer o que quisesse com ele. Fazer tudo que essa pessoa deseja.

Ele iria encontrar esse aluno e iria o fazer pagar por todas as vezes que teve de se masturbar para aliviar o tesão e a ansiedade de encontrar o dono desse diário.

DEAR DIARY | sopeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora