Capítulo 22💜

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    Mariana Narrando 

Assim que vejo o Bernado sorrindo pra mim sorrio pra ele também, ele se levanta da cadeira e fica na minha frente.

- A tia Mari está linda, não é tio Bernado?
—diz Arthur

- É, mais linda ainda.
— responde Bernado olhando firmemente em meus olhos.

- Você também não está nada mal Bê.
—digo brincando com ele

- Tia Mari? Você está namorando o Tio Bernado?
— pergunta Arthur.

Continuo olhando para o Bernado

- Namorando? É... nós...
— me enrolo toda para falar

- Nós vamos nos sentar para jantar, o que você acha Arthur? Está com fome?
—diz Bernado tentando mudar de assunto

- Sim, estou!

- Então somos dois pois estou morrendo de fome também

- Me inclui nesse grupo.
—digo a eles.

Nos servimos e sentamos à mesa para jantarmos e ficamos conversando.

- Peço a atenção de todos nesse mometo por gentileza.
— diz a dona do orfanato. Ela fala um pouco sobre o orfanato, agradece a todos que contribuem com doações e de repente ela chama o Bernado. O Bernado diz no microfone o quanto as crianças são especiais pra ele e de repente entra algumas pessoas com presentes para entregar para as crianças, presentes que o Bernado comprou para todas as crianças do orfanato e de perto eu vejo a alegria das crianças, não só por ter ganhado os presentes mas por elas verem e ouvirem o quão especiais são.

Logo após cantamos parabéns para as crianças e partiram o bolo. O Bernado e o Arthur se sujaram de bolo e eu filmei a cena toda.

[...]

Aproveitamos bastante o jantar com as crianças, o tempo foi passando e eu e o Bernado decidimos ir embora.

- Arthur, eu e a Tia Mari temos que ir embora agora tudo bem?

- Sim, mas vocês vão vir me ver logo né?

- Com certeza meu amor.
— respondo ele

- Tchau meu garoto, fica com Deus.
—diz Bernado.

- Tchau Tio Bernado.
—diz Arthur abraçando o Bernado.

- Ei, cadê o meu abraço também?

- Aqui Tia.
—diz Arthur me abraçando todo sorridente.

- Fica bem tá? a tia ama você.
—digo olhando no fundo dos olhinhos do Arthur.

- Eu também amo você tia.
—diz Arthur.

Saímos do orfanato, e dentro de alguns longos minutos chegamos em casa.

- O que achou do Jantar Mari?
—pergunta Bernado

- Foi uma das melhores noites da minha vida, fiquei feliz por causa das crianças, e o Arthur roubou meu coração, agora você vai dividi-lo comigo pois sinto ele como meu filho também.

- Você não faz ideia do quanto eu fico feliz com isso.

Sorrimos um para o outro.

- Mas acho que agora eu vou subir para tentar dormir um pouco

- Ah eu também vou.

Começamos a subir as escadas e eu não estou aguentando mais subir nenhum degrau, paro no meio da escada.

- Bê? Me ajuda
—digo a ele

- O que foi Mari? Você está sentindo algo?

- Estou com dificuldades de subir a escada

- Então vamos com calma, eu te ajudo.
—diz Bernado me ajudando, e eu me apoio nele.

Subimos as escada devagar, Bernado me ajuda com todo cuidado e logo chegamos na porta do quarto.

- Chegamos

- Obrigada Bê

- Não precisa me agradecer Mari.
—ele diz olhando pra mim.

Me despeço dele e entro no meu quarto, troco de roupa, tiro toda a maquiagem, solto meu cabelo, sento na minha cama e oro, em seguida me deito com dificuldades e tento dormir mas não consigo. De repente começo a sentir algumas contrações na minha barriga, a cada minuto as contracções  começavam a aumentar, minha bolsa uterina se rompe, e imediatamente começo a gritar pelo Bernado.

- Bernado? Corre aqui.
—digo gritando.

Rapidamente ele entra no meu quarto.

- Mari, o que aconteceu? Aí meu Deus.
—diz Bernado ao entrar no quarto e me ver

- Bê me ajuda, a Milena vai nascer.

Um enorme sorriso se faz na face do Bernado.

- Vamos para o hospital agora!
—diz ele.

- Pega a bolsa que eu arrumei com as roupas para a Milena, e com as minhas coisas, está dentro do closet é uma bolsa branca.

Bernado corre em direção ao closet pega a bolsa e me ajuda a me levantar.

- Mari, por causa da escada vou te pegar no colo.
—diz Bernado

- Tudo bem Bê.

[...]

Ele me coloca dentro do carro e começa a dirigir em direção ao hospital.

- Está doendo muito.
—digo enquanto eu sinto fortes contrações.

- Logo nós iremos chegar no hospital, aguenta mais um pouquinho.
—diz Bernado

- Minha filha a mamãe está tão feliz que vai te ver, mas aguenta só mais um pouquinho.
—digo

Após alguns minutos chegamos no hospital, o Bernado rapidamente me pega no colo e me leva para dentro do hospital.

- Por favor algum médico, ela está em trabalho de parto já.
—diz Bernado gritando para todos que estão ali ouvir.

Rapidamente alguns enfermeiros traz uma maca para mim e me deitam nela, e o Bernado foi andando acompanhando-me junto com os enfermeiros.

- Você vai acompanhar o parto?
—pergunta uma das enfermeiras ao Bernado

- Sim, eu vou.

- Então me acompanhe por favor, vou te entregar uma roupa para você se vestir adequadamente para entrar na sala de parto.
—diz a enfermeira ao Bernado.

Enquanto isso eles me levam para dentro da sala e me deitam na mesa de parto, os enfermeiros e os médicos começam a preparar tudo, o Bernado entra na sala e fica do meu lado segurando minha mão, e eu já não estou mais aguentando de tanta dor.

- Calma Mari, eu estou aqui com você.
—diz Bernado segurando minha mão e sorrindo.

- Vamos lá então?
— pergunta o doutor para mim

- Vamos.
— respondo já chorando de dor.

- Você vai conseguir Mari, Deus está na frente desse parto, a nossa menina vai nascer em nome de Jesus.
—diz Bernado beijando minha cabeça e nesse momento ele começa a orar.

Continua

"Não tenha medo; tenha Fé"

                    (Marcos 5:16)

Uma vida com PropósitosWhere stories live. Discover now