Capítulo 61 - Doce amor! ( Ineriano)

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Todo seu meu amor mais um, espero que goste e que desfrute do nosso casal preferido! JulianaRamosAzevedo

MÉXICO

Ali, em frente a igreja, vestida de noiva, eu pensava se realmente o que eu estava fazendo era o certo, estava me casando com Victoriano apenas por que eu não era mais virgem e o meu pai não aceitava uma filha desonrada, mas eu não o amava e nem era para ele que eu tinha me entregado.

O homem que eu amava e que tinha me dado por completa estava longe daqui, tinha ido embora e eu havia ficado sozinha, e confusa e com medo do meu pai eu tinha aceitado me casar com Victoriano, mas ali, naquele momento eu começava acreditar que não era a melhor das opções, antes que eu pudesse desistir ou voltar atrás meu pai apertou o meu braço e caminhou comigo para dentro da igreja

O homem que eu amava e que tinha me dado por completa estava longe daqui, tinha ido embora e eu havia ficado sozinha, e confusa e com medo do meu pai eu tinha aceitado me casar com Victoriano, mas ali, naquele momento eu começava acreditar que não...

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Quando eu a olhei, não pude fazer nada que não fosse sorrir para a linda mulher que caminhava em minha direção e que logo seria a minha mulher, apenas minha e de ninguém mais, eu sabia que ela não me amava ainda, mas tinha certeza que conseguiria fazer com que ela me amasse, me amaria como nenhuma outra assim como eu a ela.

O pai dela parou em minha frente e depois de algumas palavras me deu a mão dela e se retirou, eu a beijei na testa e nos viramos para o padre, quase não ouvi o que ele disse, em minha mente apenas passavam imagens de como seria a minha vida com ela de agora em diante, eu a queria e agora ela era minha.

Quando o casamento terminou os noivos saíram da igreja, os dois tinham um leve sorriso no rosto, saíram dali no carro dele que ele dirigia, iriam para um restaurante em um almoço que o pai estava dando, o desgosto tinha sido tamanho que mesmo que ela estivesse se casando, ele não quisera dar festa alguma para ela, não queria que mais pessoas soubessem da vergonha que ele sentia.

Conforme o almoço transcorria Inês ficava cada segundo mais calada e mais sentida, Victoriano ria e falava com todos e ela apenas assentia e dava respostas curtas e rápidas, quanto mais ela sentia que a hora de ir embora, mais nervosa ela ficava, os dois sairiam dali direto para um hotel onde ficariam até o dia seguinte e então poderiam desfrutar da lua de mel no Caribe que a sogra tinha escolhido.

Victoriano que estava nervoso e agitado, conversou com todos e depois se levantou sorrindo e dando a mão a ela em um gesto de cuidado.

- Acho que você pode se despedir dos seus pais agora! - ele falou baixo a olhando nos olhos. - Creio que assim como eu quer descansar um pouco antes da viagem que vamos fazer. - a fala era grave e ela assentiu indo se despedir da mãe e o pai nem a olhou.

O coração dela se fez em pedaços, mas ela não demonstrou, apenas suspirou e seguiu, as malas estavam no carro e por isso não foi necessário que passassem na casa dela, partiram direto para o hospital, chegaram entre sorrisos de todos que observavam aquele enorme vestido branco, anunciando um dia de felicidade que para ela não era assim.

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