Ao chegarmos em casa eu já fui logo preparando tudo para ele, o meu quarto era no andar de cima, mas eu ja tinha preparado tudo para ficar com ele no quarto que tem na parte de baixo, era até melhor que o meu, chegamos e eu quis logo ir para o quarto, mas ele me segurou e disse:Rodrigo - Calma ai, vamos comer alguma coisa? Ficar um pouco só nós dois?
Ana - Mas a gente não ia transar? Quero aprender o que você tem pra ensinar
Rodrigo - E quem disse que não vamos? Vou ensinar sim! Relaxa.
Ana - É, você está cansado mesmo né?
Rodrigo - Pior que não estou muito, dormi bastante no caminho, mas confie em mim, não vamos perder nada se esperarmos um pouquinho só.
Ana - Então me diz, o que você quer comer?
Nesse momento ele me olhou de cima a baixo com o um sorrisinho safado e cínico ao mesmo tempo e respondeu:
Rodrigo - Você!!
Ana - Idiota rsrs, aqui é só daqui a pouco, poderia ser agora né, maaas...
Rodrigo - Eeee garota Rsrsr, Vou comer o que você fizer.
Eu peguei pão e umas coisas na geladeira, fiz um pão com presunto, queijo, tomate e orégano bem caprichado, me lembrei de quando ele dormiu comigo a primeira vez, ele me acordou com um lanche assim, ele também se lembrou e disse:
Rodrigo - Lembra da nossa primeira vez? Você dormiu tão bem, acabou dormindo demais e fiz um lanche desse pra você.
Ana - Lembro sim, eu estava lembrando disso agora mesmo.
Ele ficou quieto, percebi o silêncio e então olhei pra ele, ele estava me olhando de um jeito tão bonito, perguntei o que ele estava olhando:
Ana - O que foi moço?
Rodrigo - Me responde uma coisa o mais verdadeiramente possível?
Ana - Sou um mar de sinceridade meu amor, fala.
Rodrigo - Você por acaso se lembra o porquê me levou pra sua casa aquele dia?
Ana - Você precisava de um banheiro lembra? Rsrs
Rodrigo - Então sua casa é tipo um bar? Todo mundo pode usar o banheiro?
Eu não entendi muito bem onde ele queria chegar, então comecei a dar mais atenção e responder sério.
Ana - Vai moço, me fala de uma vez o que você quer saber.
Rodrigo - Quero saber o que fez você ter aquela atitude.
Ana - TA! Desde o momento em que te vi a primeira vez eu já tive um certo interesse, você é um homem que chama a atenção e você foi tão simpático comigo, coisa que ninguém naquela cidade tinha sido até então, quando eram só era por interesse. Ai conversamos aquela noite toda e eu só queria mais da sua companhia, eu nem pensei em transar com você, eu realmente estava amando te conhecer, mas ai fomos pra minha casa e inevitavelmente uma coisa levou a outra.
Rodrigo - E olha agora, veja bem no que isso deu rsrs, agora estou aqui na sua casa, na sua cidade, na sua cozinha comendo um sanduíche de novo. Olha o que virou aquela simples impressão, aquele simples copo de água. A mulher do sorriso mais lindo agora é minha namorada, isso é tão foda!! Kkk
Ana - Rsrs, para de ser besta
Comemos e eu até me esqueci que estava com tanta vontade de transar, fomos nos deitar e ficamos trocando carinho, eu fui me lembrando o porque eu estava amando tanto esse homem.
Os carinhos me relaxaram, tiraram a tensão de tudo o que eu estava passando ali, com isso os beijos começaram a demorar mais, os toques foram me dando uma coisa diferente, eu sentia frio na barriga, coração acelerado.
Em um certo momento as coisas ja estavam tão intensas que começamos a tirar a roupa, ele me olhava, ele parecia amar cada parte do meu corpo, aquilo fazia eu olhar de voltar amando os olhos dele, a boca, eu olhava a mão dele me tocando e eu amava sentir aquilo, ficamos completamente nus. Ele já estava de pau duro, veio por cima de mim e começou a me beijar, era um beijo devagar, intenso, a gente sentia a respiração um do outro, sentia o coração, eu sentia o pau dele duro passando na minha boceta. Eu ja estava toda molhada, louca de tesão, mas era um tesão diferente, eu não sabia o que eu estava sentindo, eu só sabia que estava amando aquilo.
Ele começou a beijar o meu pescoço, chupar meu peito.
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Uma Cadeira De Rodas, Mil E Um Desejos.
Short StoryDescubra como pode ser a vida de um cadeirante lendo um livro de um cadeirante. Essa é uma história baseada em fatos reais. Um cadeirante não convive apenas com a família e com seus cuidadores, cuidadores esses que na grande maioria nem existem. Des...