CAPÍTULO UM

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          — Oi meu amor — um abraço apertado, um pequeno abraço imperceptível para aqueles que não observa se atententamente. Você talvez pense que estou narrando meu encontro romântico que tanto esperei, mas não, barro o caro que ne jurou as estrelas com uma garota que nunca vi na vida.
       Em instantes me a próximo e vou armando o baraco, puxo os cabelos vermelhos da garota, ouço alguns gritos, ela logo se recupera do susto e começa a se defender, acabo levando uma cabeçada e meu nariz sangra, não ligo para a dor, pois a raiva ainda ferve .
       Então quando tenho a oportunidade, olho em direção ao que minutos atrás era o amor da minha vida, mas agora é só um monte de coco. Quando o vejo, está com o celular na mão, sorrindo ao gravar nossa briga, devia estar se achando o gostosão vendo duas garotas se matando por ele.
       Na hora abandono os cabelos da ruiva e parto para cima dele, cunhadas, socos e tapas, arranco o celular de suas mãos (não sou nenhum Huck, mas nunca subestime o poder da raiva), jogo o aparelho longe e continuou a distribuir minha violência, ouço várias risadas e cochichos, mas não ligo, só quero que toda a dor vái embora.
      Não demora muito sinto dois parentes de mãos em mim.
      — Moça você está presa, por agressão — e foi assim que em pleno dia doze de junho eu acabei no xilindro.

Feliz Dia Dos Não NamoradosWhere stories live. Discover now