Capítulo 18

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PVO Elisa

Tudo doía.

Meu corpo parecia ter sido espancado e minha cabeça doía muito mais, na verdade tudo doía.

Com insistência consegui abri um olho e me descobri em um local nunca visto antes e com o nervosismo de não saber onde eu estava veio o desespero de lembra o que havia ocorrido antes de chegar aqui.

Eu podia me lembrar do sangue e a dor latente no meu abdômen. Lembro-me de ver o desespero no olhar do Max.

- Max! – Foi mais um sussurro inaudível o que saiu doa meus lábios.

- Não sei se fico feliz ou indignada por “Max” ser o nome a sair da sua boca e não o meu nome ou o da Mari. – Luana falou e eu pude vê-la através da pequena abertura de meus olhos, mesmo que meio embasado. – Você nos deu um belo susto.

Gentilmente, ela tirou alguns fios de cabelo do meu rosto e me ergueu a cabeça e meu deu pequenos goles de água.

- Eu queria pedir para que você nunca mais fizesse isso, mas droga! Você fará isso novamente, eu sei. – Ela disse, mas não tinha nenhuma reprovação em sua voz.

- Olha! A bela adormecida decidiu acordar. – Uma mulher que eu não conhecia entrou no quarto vestindo um jaleco e de onde estava pude vê-la sorrir ao olhar para mim. – Espero que você tenha avisado para aquele brutamonte que a mulher dele acordou.

Mulher dele? Será que ela falava do Max?

- Max! – Sussurrei novamente. - Eu quero vê-lo, como todos estão? Alguém mais se machucou?

- Calma Eli! – Luana tentou me acalmar. – Eles estão bem, graças a você.

Sentir uma alivia, mas eu precisava vê-los. Luana percebeu e bufou, antes de se virar para a doutora que riu e pegou o telefone sobre a pequena mesa e apertou um botão e em um toque foi atendido.

- James! – A voz de James soou no pelo telefone que foi deixado por ela no viva-voz.

- Ei bonitão, será que você poderia mandar o Max para a enfermaria?

– Ele acabou de sair daí e a Luana vai ficar com a Eli. - Ela riu e nos olhou.

– Só diga para ele que a Luana teve que sair...

– Onde essa pequena encrenca tem que ir? Ela acabou de chegar ai! – Ela olhou para a Luana, sorriu e piscou ante de responder algo.

– Ela teve um belo homem aqui que a raptou, acho que tinha algo a ver com um lago e nadarem nus.

– Ela o que? Filha da... - Ela tirou do viva-voz e afastou o telefone do ouvido possivelmente com os berros dele.

- Certo! Agora você pode mandar o Max? – Ela ouviu atentamente algo e sorriu. – Isso já é problema seu, estarei esperando o Max. – E assim ela desligou.

- Esses homens não suportam uma brincadeirinha. – Ela sorriu e veio até nós. – Acho melhor você escapar antes que ele chegue aqui para descobrir quem foi o cara que te tirou daqui. Esse homem tem tendências dominadoras e não se importaria em colocá-la sobre seus joelhos na nossa frente se descobrisse que você mentiu.

- Bem, não foi eu quem mentiu. – Luana sorriu. – Mas eu adorei a ideia de deixá-lo curioso e como eu sei que Max não vai querer ninguém por perto quando ele descobrir que sua pequena acordou... – Ela brincou. – Camila, eu adoro o jeito que você pensa.

- Esses homens metidos a gostosos devem sofrer um pouco. – A doutora sorriu. – Agora vá!

Luana me deu um beijo na testa e caminhou para a saída, mas se virou assim que chegou lá.

Meu Homem Biônico - Biônico #01Where stories live. Discover now