Capítulo 8

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Era meados de fevereiro, quando o doutor Danilo Fernandes, ligou para joana, dizendo que precisavam falar sobre o Imposto de Renda.

-É importante Joana... -Disse ele. -Não sei se você sabe preencher os formulários corretamente.

-Você sabe perfeitamente que nunca precisei preencher um, e provavelmente eu nem sei...

-Bom, porque não tomamos uns drinks amanhã para falar a respeito? Tem um bar no fim da rua em que trabalha, parece legal.

-Está certo, nem vou precisar sair da calçada.

-Que tal por volta das seis?

-Ótimo, estarei lá.

Depois que desligou, Joana ficou pensando naquele convite estranho. Comentando o assunto com Lara, ela respondeu:

-Se ele queria falar de negócio, porque não vir aqui em casa como fizera tantas vezes, desde a morte de papai? -Riu. -Acho que o doutor está querendo nadar em outros mares, mãe. Um bar não é propriamente um lugar para falar de imposto.

-Talvez ele não quisesse ser interrompido por Benjamim ou você, ou pensasse que mamãe ainda estivesse com aqui.

-Pode ser.- Lara sorriu.

Felizmente, para Joana, Lara trouxera todos os seus pertences. Começara a trabalhar, voltara a estudar e, não dava mostras de querer retornara vida anterior.

Depois do jantar, Ben saiu, quase se desculpando.

-Aonde você vai? -Joana perguntou.

-Encontrar o pessoal. -Disse ele. -Talvez vamos ao cinema.

-Sabe que não gosto de ver você perambulando por aí, até as tantas. Não venha muito tarde. Pega um agasalho.

-Ok! - Concordou enquanto a porta batia atrás dele.

Joana virou-se para Lara que estava com um livro na mão.

-Estou muito rabugenta?

-Mais ou menos...

- Mas eu não posso evitar, ele só vai fazer 17 anos daqui cinco meses.

-Ele não é mais criança, os garotos fazem coisas de adultos desde os doze anos, mãe. E pela rapidez com que ele saiu, tem mulher envolvida.

Joana suspirou.

-Sinto-me incapaz...

-Acredito que todos os pais são. Você não pode controlar a vida dele, mãe.

-O que não posso, é gastar meu tempo para corrigir o que der errado.

-O que sei é, é que você não pode construir sua vida baseada num adolescente.

-E você, como está?

-Não tenho quinze anos, mãe...

-Não me refiro à idade, sabe disso. -Fitou-a.- Vai voltar com o Bruno?

-Acha que devo?

Joana irritou-se, Lara não estava dando uma resposta.

-Você não está querendo meu conselho, está? -Ela esperou pelo sorriso hostil, mas em vez disso, olhou para ela com expressão de súplica.

-Acredite, se quiser, mas estou sim. Sinto que não pertenço a lugar nenhum.

-Ama o Bruno?

-Não sei, para falar a verdade eu queria saber o que é amor, para você, mãe?

As Artimanhas do AmorTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang