Epílogo II

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Olha a Tia aqui de novoooo!

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Olha a Tia aqui de novoooo!

Espero que gostem desse capítulo extra, Feijões. Escrito com muito carinho.

(Zendaya as Diana)

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PoV. Diana

Eu tinha consciência dos olhares que recebia, dos cochichos que os outros alunos tentavam disfarçar, mas minha audição aguçada não os deixava passar despercebidos.

Estar parada em pé, ali no meio do gramado, prestes a começar um ano numa escola sobrenatural. Era excitante e assustador ao mesmo tempo.

Fechei os olhos e respirei fundo, procurando me acalmar. Não precisava me apavorar. Forcei minha mente a lembrar de todos os conselhos das pessoas que eu tanto confiava e amava.

Tio Louis me ensinou que todos temos um lado mau.

Tio Harry me ensinou a sempre ser gentil com todas as pessoas, até aqueles que me machucarem.

Tio Niall me ensinou a ter paciência, porque as coisas podem ficar confusas, mas no fim, vão valer a pena.

Tio Josh me ensinou a nunca julgar alguém por fazer uma escolha diferente da que eu faria.

Tio Derek me ensinou a sempre manter o foco em quem sou e nunca tentar mudar pelos outros.

Tio Stiles me ensinou a não deixar o mundo tirar a felicidade de viver de dentro de mim, mesmo nas horas mais sombrias.

Pai Li me ensinou a ser leal às pessoas que me amam, porque elas são o bem mais precioso do mundo.

Pai Z me ensinou a ser corajosa e sempre ir atrás daquilo que quero.

Essa era minha família, todos homens maravilhosos que me criaram no meio do caos, me ensinando a encontrar a calmaria no meio da tempestade.

Eu ouvia tanto das outras pessoas, sobre como eles foram corajosos e impediram que uma mulher lunática destruísse Magicae Ludum e o mundo.

Me sentia orgulhosa por crescer rodeada por pessoas maravilhosas. Foram poucos anos, porque cresci de forma acelerada até meus dez anos, e depois do meu aniversário de onze anos, meu desenvolvimento passou a ser igual ao de uma criança normal.

Hoje, tenho quinze anos de idade, e de frente para a enorme construção que era o colégio Magicae Ludum, senti meu coração batendo depressa, na expectativa de um ano cheio de novidades que eu nem podia imaginar como seriam.

— Tudo certo, amor? - uma mão gentil e morena pousou no meu ombro direito e eu sorri pequeno, nem precisando me virar para saber que aquele era um dos meus pais.

— Tudo. - assenti, ainda olhando para o gramado em frente a grande porta de entrada, onde os novatos se aglomeravam esperando o diretor aparecer para fazer seu discurso.

Never EnoughWhere stories live. Discover now