Capítulo 12

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Menor

Olho pra aquela tela com um sorriso nos lábios.

Porra eu vou ser pai de um menino!

No começo eu não queria, até lembrar da minha coroa. Ela ficaria muito triste se eu abandonasse uma cria minha.

Eu ia ser igual o cara que quer que eu o chame de pai.

Sintia : Nosso Danilo. - Ela entrelaça nossas mãos.

Na moral, eu resolvi dar mais uma chance pra ela. Todos erram, ninguém é perfeito não.

Ela já passou muito coisa comigo, passo fome comigo. Deixou de estudar pra cuidar da minha coroa.

Eu vacilei com ela, a mesma me perdoou. Por que eu agora não vou perdoar?

Eu amo esse cabelo de fogo.

Menor : Podemos ir doutor. - Ele assente. Saímos da sala e ela me olhou rindo. - Médico palhaço, fazendo gracinha pro teu lado.

Sintia : Ele é gay Menor.

Menor : Não importa, continua tendo pau. - Ela revira os olhos e nega rindo.

Saímos do consultório e fomos pro shopping. Sorte minha que a ficha do bandido aqui é limpa.

Menor : Tem pagode lá na Penha amanhã, vamo? - Ela assente.

Sintia : As meninas vão? - Assinto.

Menor : Fica suave, elas vão te perdoar. - Ela sorri sem mostrar os dentes.

Chegamos no shopping e fomos pra uma loja pra comprar o quarto do bebê.

Sintia : Olha que lindo. - Apontou para um berço branco e azul com alguns carros.

Escolhemos o quarto todo azul com branco. A Sabrina queria verde, mais de verde já basta meu beck.

Saímos do shopping e fomos comer.

Sintia : Para de olhar pro meu bofe. - Falou pra garçonete.

Fé nas malucas 🔥

Garçonete : Desculpa. - Ela saiu com o pedido.

Olhei pra ela rindo.

Sintia : Tá rindo do que palhaço? - Mandei dedo.

Menor : Fé nas malucas. - Ela sorri.

Sintia : Queria que fosse uma menina. - Falou passando a mão na barriga.

Menor : Deus me livre! Imagina eu ter que matar um por semana? Tá doida.

Ela revira os olhos.

Sintia : E eu que vou ter que sair na panelada com as piricrentes que aparecer. - Gargalhei.

Menor : Meu filho não vai ser Pastor.

Sintia : Mais não vai mesmo! Vai ser obreiro na casa do senhor. - Gargalho e ela também. Ficamos conversando até nosso pedido chegar.

Terminamos e fomos pra casa, ajudei ela a descer da moto. Entro em casa e vejo Jade abraçada na Pietra.

Menor : SINTIA PELO AMOR DE DEUS CHAMA O PASTOR TEM DUAS POMPA GIRA AQUI EM CASA. - Grito fazendo Sintia gargalhar.

Enquanto elas mando o dedo.

Jade : Vocês voltaram? - Saiu do abraço e se ajeitou no sofá.

Menor : Sim. - Pietra apenas nega com a cabeça. - Todo mundo merece uma segunda chance.

Sintia : Espero um dia o perdão de vocês. - As duas pulam do sofá e vão correndo abraçar a mesma.

Jade/ Pietra : Claro que nois perdoa pô!

Sintia : Amo vocês.

Menor : O trio de quengas voltaram. - Jade dá um soco no meu ombro.

Sintia : Na verdade e quarteto, cadê a Giovana? - Elas desfazem o sorriso.

JP

Desci da moto e olhei pra minha casa, se fosse anos atrás nunca me imaginaria onde eu estou agora!

Aquele menino que passou fome, que morou na rua. Agora é gerente da boca de pó.

Percebi um olhar sobre mim, quando vi quem era fechei meu semblante.

Marta : João Pedro por favor deixa eu conhecer meu neto. - Nego.

JP : Primeiro me fala onde tá a vagabunda da tua filha, foi por causa dela que eu fiquei na merda!

Marta : Eu não posso. Eu não tenho nada ver com oque ela fez, eu nunca imaginaria que ela fosse te roubar. - Suspiro.

JP : Olha só, tenho nada contra tu. Só me fala onde tá tua filha.

Marta : João, mãe é mãe não tem jeito! Eu não quero ver minha filha morta. - Suspirei.

JP : Não posso fazer nada dona Marta. - Dou as costas entrando em casa.

Isadora : Olha quem chegou filho. - Aquele pingo de gente veio correndo em minha direção de agarrando nas minhas pernas.

JP : Fala aí pivete. - Peguei ele no colo.

Fui até a Isa dando um selinho na mesma.

Isadora : Oi amor. - Olhei pro meu pivete que é minha cara.

Orgulho do pai!

Coloquei Dudu no tapete aqui da sala e fui atrás da minha mulher, ela tava diferente.

JP : Oque tá rolando preta? - Ela me olhou com lágrimas nos olhos.

Isadora : Promete não ficar brabo comigo? - Ergui a sobrancelha.

JP : Não sei, mais oque tá rolando?

Isadora : Eu to grávida. - Olhei pra ela surpreso. - Se não quiser assumir, não precisa eu dou meu jeito.

Fiquei sem reação, Caralho vou ser pai de novo?

Nois não brinca em serviço não porra!

JP : Mais um pivete caralho. - Abracei a mesma.

Eu amo essa mulher, ela me aceitou do jeito que eu sou. Assumiu o filho quem nem da barriga dela era.

JP : Te amo preta! - Beijei os lábios macios dela.

Isadora : Te amo amor. - Me abraçou.

Sinti alguém abraçar minha perna, olhei pra baixo e vi meu pivete.

JP : Agora a família ta completa.

Filha do Pastor[Morro]Where stories live. Discover now