Capítulo 1.

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Não havia nada que Harry não faria por Sophie. Ele percebeu isso quando saiu de sua casa, após pegar as várias caixas com os biscoitos e colocá-las dentro de um carrinho, em uma tarde que estava tão fria que nevava.

Harry já havia ido em algumas/muitas casas, quando viu um prédio grande e provavelmente com pessoas que tinham muito dinheiro. A probabilidade de o deixarem entrar era mínima, mas não custa tentar, não é?!

Foi o que ele pensou ao entrar naquele lugar, e não se arrependeu ao sentir o ar quente o envolver e seus dentes diminuírem de bater um no outro.

— Como posso ajudar? — Um senhor que provavelmente era quem cuidava da recepção daquele lugar o perguntou.

— Olá, sou Harry Styles, eu estou vendendo uns biscoitos para ajudar minha irmã mais nova a ganhar uma bicicleta e também ajudar pessoas necessitadas, gostaria de saber se o senhor se interessa em comprar alguma caixa? — Harry perguntou oferecendo um sorriso doce.

— Claro, quais sabores você tem? Tenho três netos que vão amar os biscoitos. — O doce senhor disse sorrindo com amor ao lembrar dos netos.

Após vender para o senhor Harry perguntou se poderia sair vendendo pelos apartamentos, o que ele prontamente recebeu um 'sim' como resposta.

Meia hora depois.

Harry ficou muito feliz ao encontrar várias pessoas gentis na maioria dos apartamentos que ele bateu, uns eram senhoras que compravam para netos, outros eram crianças que faziam as mães comprar, outros eram velhos rabugentos mas que compravam apenas para ver Harry sorrir. Afinal, quem não se apaixonaria por aquele sorriso de covinhas?!

Ele estava no último apartamento do nono andar, e aquele prédio tinha doze andares. Apesar de cansado ele se sentia feliz ao saber que voltaria com poucas caixas para casa, o que faria Sophie feliz, e consequentemente também o faria mais feliz.

— Olá, posso ajudar? — Harry paralisou ao ouvir aquela voz aveludada, mas não era só ela que o impressionou.

O homem que o atendeu tinha cabelos castanhos e lisos que pareciam bem macios, Harry teve de se segurar para não colocar as mãos nos cabelos do homem e provavelmente ser preso. Belos olhos azuis e um sorriso de lado que fez as pernas de Harry tremerem, além de um corpo que Deuses do Olimpo haviam desenhado com muito cuidado. Não era possível aquele homem ser real, mas ele era, e estava parado apenas com uma toalha enrolada na cintura na frente de Harry.

— Olá? — O homem chamou balançando uma mão na frente do rosto de Harry, que corou furiosamente ao perceber que estava encarando o homem por tempo demais. Mas não era um problema realmente, já que o homem também encarava Harry, e estava feliz em saber que o mais alto gostou do que via.

— Me desculpe, eu sou Harry, e estou vendendo biscoitos para ajudar pessoas necessitadas e também minha irmãzinha a ganhar uma bicicleta. — Abaixou o olhar para o chão quando viu que o homem o encarava intensamente com um sorriso doce.

— Quantas caixas tem ainda? — O homem perguntou. Claro que ele podia olhar por si mesmo, mas preferia continuar olhando para Harry.

— Oito. — Harry sorriu orgulhoso de ter saído de casa com cinquenta caixas e ter só isso.

— Eu quero todas. — A afirmação do homem fez Harry franzir a testa, mas sorrir feliz.

— Tem filhos? — O maior perguntou pegando as caixas e entregando para o menor.

— Na verdade não, só muitas irmãs que vão adorar esses biscoitos. — O homem sorriu. — Entre, eu vou pegar o dinheiro. — Ele se afastou deixando a porta aberta.

Harry não queria, mas a curiosidade o venceu e ele entrou para olhar o apartamento daquele homem que o tinha causado interesse. — Aqui, senhor Harry. — O homem sorriu entregando ao maior o dinheiro.

— É Harry Styles. — Ele disse corando.

— Oh, bonito nome, não me surpreende já que o dono é tão bonito quanto. Sou Louis Tomlinson. — O menor ofereceu a mão para Harry apertar.

Quando as mãos se tocaram um pequeno choque correu entre eles, Louis sorriu já sabendo o que aquilo significava, e Harry? Bem, estava confuso.

— Por que não fica para um chá, ou café, ou suco? Qualquer coisa. — Louis disse as palavras rápido fazendo Harry rir.

— Bem, acho que não faz mal. — O maior sorriu e sentou no sofá quando Louis apontou para o mesmo.

— Ótimo, vou me trocar e já trago o seu...

— Chá, por favor. — Harry pediu e Louis sorriu assentindo.

Algumas horas depois.

Duas horas ou mais depois e eles já sabiam muitas coisas um sobre o outro.

— Bem, eu preciso ir andando. — Harry sorriu como que pedindo desculpas ao notar o olhar triste de Louis.

— Me diga, Harry. Mora longe? — Louis perguntou não querendo acabar com a conversa, ele se sentia muito confortável falando com aquela doce criatura de cachos.

— Uma meia hora ou quarenta minutos daqui. — Harry disse e riu quando Louis arregalou os olhos, ele não se importava realmente, estava acostumado a andar a pé.

— Eu posso te deixar em casa? Quero dizer, está frio e você andar por aí sozinho a essa hora não é bom. — Harry olhou pela janela e viu que já era noite, olhou em seu relógio e viu que eram sete da noite. Que mal faria aceitar a carona daquele homem que ele conheceu havia pouco tempo?!

— Vou aceitar porque já tomei muito tempo da moça que está cuidando de minha irmã. — Harry sorriu e Louis comemorou internamente.

— Vamos, então.

Dez minutos depois.

No caminho Harry ligou avisando para Louise, que era uma amiga que cuidava de Sophie às vezes, que já estava chegando. Ela não se importava realmente, Sophie era um amor, ninguém queria realmente ficar longe dela.

— Está entregue. — Louis disse com um sorriso triste quando parou o carro em frente a casa de Harry.

— Obrigado, Louis. — Harry sorriu e o menor assentiu.

Harry já ia saindo quando Louis o chamou. — Espere. — Harry parou e se virou lentamente tentando esconder o sorriso por Louis o ter chamado de volta.

— Sim? — Perguntou franzindo a testa em uma pequena encenação, na verdade ele pedia aos céus que Louis o chamasse para qualquer coisa, desde que estivessem perto um do outro novamente.

— Gostaria de sair comigo qualquer dia? — Louis perguntou meio nervoso, parte de si sabia que Harry diria 'sim', mesmo que por educação. Mas Harry era tão bonito que ele não podia evitar se sentir inseguro.

— Claro, será ótimo. — Harry se aproximou de Louis e beijou sua bochecha. — Sabe onde moro. — Ele sorriu e então saiu do carro.

Naquela noite Louis voltou para casa sorrindo, ele sabia que havia conhecido o homem mais lindo, simpático e divertido do mundo todo.

***

Espero que estejam gostando, gostaria de receber vosso feedback também.

K.F

Christmas Cookies [L.S]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora