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Muralha

Acordo com os sol invadido meus olhos e minha vista começa a doer um pouco. Olho pro lado e vejo Manu dormindo na minha frente. Dou um sorriso e passo a mão em sua barriga que já estava bem grandinha.

Me estico na cama e logo fico sentado por algum tempo, olhando nada e pensando em nada, parecia que meu corpo havia tido um treco tá ligado?.
Me levanto da cama ainda com muito sono, vou até meu quarto e tomo um banho demorado para tentar livrar o sono de mim.

Saiu do banho enrolado em uma toalha em baixo da cintura e vou até meu guarda roupa procurar uma roupa para ir na atinga casa da Manu, pra pegar algumas coisas dela que faça ela se sentir um pouco mais confortável aqui em casa, essa era uma parte da minha surpresa pra ela, logo depois passar na boca pra resolver algumas coisas pendente. Visto uma regata branca e uma bermuda jeans Clara, como meu boné na cabeça e uma corrente de prata em volta do pescoço. Desço para a cozinha e tomo um copo pequeno de café que a Manu tinha feito ontem enquanto a mudiça estava aqui, como um pão com manteiga e logo em seguida sai de casa.

- Ei - escuto alguém me chamar enquanto estava fechando a porta.

Olho pra trás para ver quem Karalhos estava me chamando as seis horas da madrugada.

- Que porra tu quer aqui tão cedo pesadelo? - Pergunto.

- Bom dia pra você também - responde na ironia

- Porque ao invés de ser traficante, tu não foi procurar trabalho em circo em?

- Porque ser palhaço da muito pouco dinheiro, já traficante né - reviro os olhos.

- Fala logo o que tu quer? - Pergunto já sem paciência.

- Quero falar umas coisas contigo e com o LL .

- O que é? - Pergunto curioso e desconfiado.

- Quero falar quando os três estiverem reunidos.

- Belê então, mas antes eu vou na casa que a Manu morava antes, se tu quiser pode ir andando pra boca - caminho onde está minha moto e o Pesadelo me acompanha.

- Vou contigo. Falando na Manu como ela tá? Não pude ir ontem ai por quê a boca tava lotada ontem - fala subindo na sua moto.

- Ela tá bem, comendo por elefante, chata como o programa do senado, mas ela tá bem - monto na minha moto e coloco o capacete.

- Tô morrendo de ansiedade de saber o sexo do bebê.

- Tu não quer que eu conte mesmo? - Pergunto com a voz abafada por conta do capacete.

- Não, quero saber por ela - concordo com a cabeça e logo do partida na moto.

Em menos de um cinco minutos, estávamos de frente a antiga casa da Manu, estaciono a moto de frente da casa e logo recebo olhares curiosos, mas eu faço como sempre, lasco o foda-se

- Manu morava aqui? - Pesadelo pergunta olhando pra casa.

- Não, tu que morava. - respondo curto

- Sabe Muralha, essa tua ignorância vai te matar um dia.

- Tu faz cada pergunta besta da porra e eu que sou o ignorante? Pela a fé em Cristo né - reviro os olhos e caminho até a casa.

Tiro as chaves do meu bolso, que peguei na bolsa da Manu ontem quando eu fui tirar a roupa molhada, e abro a porta.

Entro da casa e vejo que tá tudo do mesmo jeito desde a última vez que eu coloquei meus lindos pés aqui dentro.

- Esse lugar tá precisando de uma limpezinha em - Pesadelo fala passando os dedos na instante.

- Para de mexer nisso porra, tá incomodado? Limpa tu karalho. - respondo e caminho até o quarto que a Emanuely dormia enquanto pesadelo ficava rondando a casa.

Procuro algumas coisas importantes pelo o quarto, tipo foto dela criança, com a mãe e o mais importante, as lembranças que ela guardava com o pai. Pego algumas fotos em cima da cômoda, onde tinha ela criança e com a mãe dela, coloco tudo em cima do colchão, e me abaixo para olhar em baixo da cama.

Manu era super organizada, não havia nada em baixo da cama sem ser uma caixa média de cor vermelha cheia de bolinhas, se você olhar de baixo da minha cama é capaz de encontrar um portal pro outro mundo.

Pego a caixa e coloco em cima da cama, limpo ela já que fazia tempo que ela estava ali em baixo, ou seja estava cheia de poeira, e eu sou alérgico.

Começo a espirrar feito um doente, é sério dei uns sete espirros seguidos. Depois que eu parei de espirrar, eu resolvi abrir a caixa de uma vez.
Retiro o laço vermelho que envolvia ela, abro a caixa e vejo um pano azul bebê de seda, uma boneca de pano e um pingente, tudo como a Manu falou.

Pego o pano azul e o retiro da caixa, percebo que era o vestido de princesas que a Manu tanto falou, ele realmente era bonito, ela era pequeno, com algumas lantejoulas e alguns detalhes branco. Ele era pequeno, mas eu não duvido nada que se a Manu vesti ele de novo ainda da nela.

Pego o pingente e vejo que tem grifado nele "Emanuely", a boneca de pano, era branquinha com os cabelos ruivos e um vestidinho azul, como o vestido de princesa da Manu. Coloco a boneca em cima da cama, o pingente no meu bolso, e ainda fico com vestido olhando detalhe por detalhe dele.

- O Muralha, achei esse queijo na geladeira será que dá ruim se eu comer? - Pesadelo entra no quarto olhando para um pedaço de queijo que tava na mão dele.

Quando ele me olha parecia que ele tinha virado uma vela de tão branco que ele ficou. Ele encarou assustado o vestido e despois olhou pra cama vendo a boneca. Pesaselo caminhou até a cama e pegou a boneca com grande cautela. Eu não estava entendo porra nenhuma.

- Qual foi pesadelo? Viu fantasma foi tio? Ou agora deu pra brincar de boneca? Eu já desconfiava que tu era gay, mas agora tenho total certeza.

- Onde tu encontrou essas coisas? De quem são essas coisas? - Pesadelo pergunta meio assustado.

QUE merda tá acontecendo?

Desejo de posse (Morro) {Concluída}Where stories live. Discover now