27º Capítulo

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DANILO

-o que você está fazendo aqui? pergunto olhando com raiva pra Rubi.

vejo o olhar que ela lança pra Cristian.

-ora quem é esse? ela pergunta me ignorando completamente.

anda em direção a Cristian e lhe rodeia, ele olha com fascínio para ela,  não o culpo, a beleza de Rubi quase fere os olhos.

a puxo pelo braço e a encaro.

-falei pra você nao vir. fico irritado por ela me desobedecer tão descaradamente.

-eu fiquei curiosa. ela me olha com desdém. -e você não manda em mim.

-estou te protegendo ingrata. a puxo comigo e olho pra cristiam.- volte e fique com Ellie, isso aqui eu resolvo.

saio a empurrando entre as árvores, ainda chove e estou encharcado. ela tenta em vão se desvencilhar do meu aperto, o que me faz segurar ainda mais forte. paro quando vejo que está bastante longe.

-você ficou louca?

ela puxa seu braço e olha onde eu segurei.

-eu estou querendo ajudar.ela fala e me olha com atenção.

seus cabelos antes selvagens e cheios de vida, agora estão bagunçados e encharcados de chuva. seu rosto tão angelical, ironicamente para um ser demoníaco, mostra o quanto está com raiva.

-vai embora. digo e olho bem pro seu rosto.-eu não preciso de você.

-você me deve essa. sua voz mostra o quanto seu temperamento está instável.

-por favor,  você não pode ficar aqui, já estou condenado por cometer esses crimes contra meu pai.

-eu posso te ajudar, não me importo se por acaso eu for condenada também.

-não fala assim. você sabe o quanto você é importante pra mim. digo

-então aquele é o amaldiçoado. ela diz e segura uma ponta de cabelo.-acho que eu já vi demais.

-você vai acabar comigo. grito pra ela.

-eu vou ficar e pronto. ela fala convictamente.

-se você se importasse comigo, você iria embora agora mesmo.

-idiota,  eu vou ficar justamente por isso. ela diz sorrindo. -por me importar muito com você.

-tudo bem. digo por fim vencido.-vamos.

ela me abraça e beija minha bochecha. não toco nela, só a deixo me abraçar.

-pensei que agora que você tem uma namorada,  poderia ao menos me abraçar, já que nunca o fez.

-você sabe que odeio demonstrações de afeto.  respondo.

-ela você abraça. a sua voz soa cheia de ciúmes.

-ela é diferente. digo pondo fim no assunto.

-vamos. é só um abraço. ela me incentiva.

passo as mãos ao redor de seu corpo e a abraço,sinto uma sensação estranha e a aperto mais forte.

-pelos velhos tempos? ela diz esperançosa.

-pelos velhos tempos.  respondo apertando o abraço.

Amor Doentio 1Where stories live. Discover now