A União

Capítulo 4

Sasuke saiu do prédio com o coração incendiado de esperanças. A possibilidade de ter Sakura de volta, quase o fez saltitar por aí. Mas, ele se conteve e manteve sua postura.

Rapidamente ele chegou em sua casa. O silêncio a dominava. Ao entrar, encontra seus filhos já banhados e preparados para qualquer coisa. Maiko ainda estava com o bebê no colo, só que dessa vez acordado.

- Que bom que chegou. - Ela diz se levantando.- O que resolveram?

- Partiremos amanhã de manhã. E você irá conosco.- Ele diz sério.

- Sim, eu sei. Agora nos conte, o plano.- Maiko também disse seria. Os quarto se sentam a mesa, e Sasuke começa sua explicação. Vez ou outra o bebê interrompia.- Já que todos os detalhes foram repassados. Posso voltar para casa.- Maiko diz, entregando o bebê para Sasuke.

- Como assim? - Sasuke pergunta sem entender.

- Você não é o único capaz de abrir portais.-. Ela apenas olha para o nada, e em um piscar de olhos um portal se abre diante dos olhos de todos.- Vejo vocês amanhã. Sigam a linha temporal que deixarei. Tchau.- E sem esperar uma resposta, Maiko some. Ela chega às ruínas do castelo de seu amo.- Tudo bem. Tudo bem. Já estou de volta.- Ela torce um pedaço de pano e começa a alisar a testa de alguém. Um animal surge da escuridão, e lentamente caminha na direção de Maiko. Um belo cachorro, de cor branca e olhos azuis.- Ó! Você está aí também. Você cuidou bem dele, não é mesmo? - Maiko começa a brincar com o animal, que logo amolece e começa a correr ao redor dela, todo cheio de energia.

Enquanto isso, na casa Uchiha.

- Ótimo. Tenho menos do que algumas horas para ensinar a vocês como usar o Susanoo.- Sasuke instruía seus filhos, que estavam dispostos em sua frente, um do lado do outro. O pequeno foi colocado em uma cadeira a porta da cozinha, pata Sasuke não desgrudasse os olhos dele. O gato também tinha ido dar o ar de sua graça, e se sentou aos pés da cadeira do bebê, fitando o seres lá fora.- Se conseguirem fazer ao menos o esqueleto, já terão uma chance maior de sobreviver.

- Tem algo a mais do que o esqueleto?- Takato pergunta impressionado.

- Sim.- Sasuke decide fazer uma pequena demonstração, mostrando as fases do Susanoo. Primeiro o esqueleto, depois a armadura pela metade, depois uma arma, depois a armadura completa e por fim a couraça com asas.

- INCRÍVEL!- Os dois dizem em coro, e ao fundo pode se ouvir um deliciosa risada do bebê.

- Agora é a vez de vocês. Concentrem todo o chakra de vocês, e depois o expanda e na forma que acabei de mostrar. Se agarrem em algum sentimento, e então... O faça palpável.- Sasuke disse tudo isso, na maior calma. Nem ele sabia se tinha explicado direito, mas quando os Susanoos deram indício de surgir, ele ficou muito feliz.

O Susanoo de Sarada, possuía uma cor avermelhada, quase semelhante ao de Itachi. Ela conseguiu fazer o esqueleto e uma espada. Enquanto, Takato se encontrava com certa dificuldade em fazer o dele. Até então, era uma coisa disforme e sem cor.

- Vamos, você consegue.- Sasuke diz isso em um sussurro. Não queria deixar o garoto nervoso. Naquela altura, Sarada já tinha desfeito seu Susanoo, somente para prestar atenção no irmão com dificuldades.

Então surge, um esqueleto cor esmeralda. Do mesmo tom que os olhos de Sakura. Sasuke pode ver os olhos da esposa naquele momento. Os dois ficam maravilhados com aquilo.

- Perfeito. Já conseguiram o básico.- Sasuke diz aliviado.- Agora vejamos o quão resistente, é o Susanoo de vocês.- Sasuke caminhou lentamente até a casa. Pegou o filho no colo.- Vamos para um lugar menos cheio.- Os gêmeos correram em sua direção. Antes que Sasuke saísse voando, o gato rapidamente entrou no Susanoo. Ele os levou para um lugar mais amplo, e sem muitos cidadãos.- Aqui está bom.- Os dois saem e ficam de frente para o pai. Com alguns selos de mão, um clone das sombras de Sasuke surge para segurar o bebê, que ficou um pouco confuso por dois de seu pai.- Agora vou ver em quanto tempo o Susanoo de vocês se quebra.- Os dois preparam seja Susanoos. O clone da sombra de Sasuke, se separa dele e segue para uma distância segura, ainda envolto pelo Susanoo, só que agora somente com uma armadura incompleta.

Aquilo deu um pouco mais de liberdade para Sasuke. Ao ver que Sarada havia formado seu Susanoo, ele atirou uma flecha. Ele pareceu resistir muito bem, o próximo seria Takato, e Sasuke fez o mesmo. Só que o dele se quebrou de primeira.

- Você precisa se concentrar.- Sasuke aconselha.

- Estou tentando.- Takato responde insatisfeito.

- Vamos mudar de tática. Agora, os dois tentem unir seus Susanoos. Dessa forma terão mais chances de vitória.- Os dois mesmo sem saber direito o que fazer, tinham uma breve ideia do deveria ser feito. Os dois ficaram lado a lado, e juntos no três, formaram seus Susanoos. Foi a mais bela junção, o esqueleto fraco cor esmeralda, com uma armadura forte de cor avermelhada, dando todo o suporte.

O clone de Sasuke, leva o bebê para casa. Pois, viu que aquilo ficaria tenso demias. Quando achou que o clone já tinha se distanciado o suficiente, Sasuke decide agir. Calmo, mas intensamente.

- Agora, vamos ver o quão forte é essa combinação.- Sasuke pega sua espada. Seu Susanoo estava completo. Ele desfere o primeiro golpe, e nada acontece, porque Sarada foi mais rápida e  o bloqueou segurando a espada com as duas mãos.

- Takato, você precisa fazer uma arma.- Sarada grita. Ele sacode a cabeça, e se concentrando ao máximo, ele consegue fazer um pequeno escudo, com aquilo Sarada consegui fazer o corpo todo do Susanoo. Sasuke pega seja arco e flecha, e atira. O escudo serviu muito bem.

- Muito bem. Isso já é o suficiente, para os dois sobrevivam.- Sasuke desfaz seu Susanoo, seguido pelos filhos.- Não posso dizer que os ensinem bem, mas acredito que o suficiente vocês aprenderam. Agora vamos, temos que descansar para amanhã.- Sasuke se vira e vai para casa.

- Estou tão ansioso. Acho que nem vou conseguir dormir.- Takato pula de alegria.

- Sim. Só espero que seja rápido, quero que a mamãe volte logo.- Sarada une as mãos sobre o peito, como se fizesse uma oração.

- É.- Sasuke diz para sim mesmo, e os dois escutam só que preferem ficar calados.