Cap. 4

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-Quero que conheçam a nossa tribo. -Ravana nos leva até o lado de fora.

A chuva havia parado e era um final de tarde maravilhoso, de encher os olhos. O sol brilhava muito e as crianças brincavam no terreiro.

-O quê? Não acredito, são mesmo pequenos índiozinhos? -Troye ficou eufórico ao ver as crianças brincando

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-O quê? Não acredito, são mesmo pequenos índiozinhos? -Troye ficou eufórico ao ver as crianças brincando.

-Nossa, que saudade que eu estava de ver isso... Há quanto tempo não vejo crianças brincando de folclore brasileiro.

-Folclore brasileiro? -Ele pergunta.

-É um conjunto de brincadeiras com cantigas e rodas... A cultura brasileira é realmente incrível.

Troye acha a brincadeira interessante e entra na roda para brincar com as crianças. O que é engraçado, pois, ele próprio já se parece com um crianção. Era mesmo o sonho dele visitar a Amazônia e conhecer seus costumes, eu falava muito do Brasil para Troye e ele morria de vontade de conhecer. De alguma forma, nos perder aqui não foi tão mal.

-Olhe para mim S/n, eu sou o Tarzan!

-Meu Deus, Troye! Você vai cair!!! -Grito, olhando Troye em cima de uma árvore, brincando

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-Meu Deus, Troye! Você vai cair!!! -Grito, olhando Troye em cima de uma árvore, brincando.

-Sobe aqui Jane! -Ele ri.

-Não tô achando graça nisso. Desce daí logo.

Mas não adianta insistir, Troye me puxa para cima da árvore com ele.

   Nós brincamos muito, por um bom tempo

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Nós brincamos muito, por um bom tempo. Era mágico estar ali na natureza, vivemos tão presos em prédios e paredes. Brincar na mata e com os animais estava sendo ótimo. Mesmo assim, a gente precisava aproveitar a deixa de estar com índios ali e pedir para eles nos levarem até a cidade.

(...)

O cacique leva a gente até o fim da mata, mas a passagem é pelo rio e por isso precisamos ir de barco. A lua estava linda então, a viagem foi mesmo proveitosa.

-O seu tornozelo está melhor? -Ele pergunta, me olhando

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-O seu tornozelo está melhor? -Ele pergunta, me olhando.

-Sim, não se preocupe... -Abaixo a cabeça.

-Está pensando em algo? -Ele pergunta, baixo.

-O quê?... No que eu estaria pensando? -Coloco uma mecha de cabelo atrás da orelha.

-Não sei... Parece apreensiva... -Ele olha para o céu, desviando o olhar de mim.

(...)

-Não estou... -Respondo, um tempo depois.

Eu gostaria de dizer para Troye que tenho um sentimento a mais por ele, mas eu descarto esse pensamento porque sei que tal coisa estragaria a nossa amizade, que é tão boa e sincera. Eu sou hetero, gosto de garotos, mas Troye não... E talvez, por eu ser sua única melhor amiga garota, tenho que agir de forma que ele confie em mim e não tenha medo de ser quem ele é comigo.

Troye percebe o meu desconforto, o silêncio que ficou após nossas curtas frases era insuportável. Então, ele quebra aquele clima.

-Está frio... -Ele tira o casaco e coloca sobre as minhas costas.

-Obrigado.

Troye me puxa para perto de si, me abraçando em seguida.

-Eu te amo minha princesa. -Beija a minha testa e me abraça mais forte.

-Eu também te amo, Tarzan. -Brinco com ele, que sorri.

Troye Sivan | Perdidos Nas Estrelas [Concluída] Onde as histórias ganham vida. Descobre agora