Capa feita por: @GoldEvolution
♤Essa história foi escrita em 2018, mas está sendo reescrita em 2020.
Para Clara, aquele seria só mais um inverno lento e sem graça, trabalhando em uma academia especializada em dança e passando o tempo com seu filho...
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Obs.: Esse cap. Era para ser postado ontem, mas acabei me confundindo com as ordens dos capitulos. Entao, eu decidir recompensar postando mais um capítulo hj, ok? Espero q gostem e uma boa leitura! ❤
Estephen acordou com o despertar do alarme. Olhou ao redor, e então calçou seus chinelos e levantou-se. Josephe, o gato arisco, sai depressa de perto da porta quando ele apróxima-se. Lembrou como foi difícil de encontrá-lo da última vez que ele fugiu de casa. Faziam cinco anos que não dormia nesse quarto. Parece que não é mais dele. Quando acordou, já passava das seis. Ainda estava exausto, foi dormir muito tarde na noite anterior. Teve um dia bem longo, e ainda tem muito a fazer hoje. Ligou o celular e encontrou várias mensagens de texto de seus amigos de trabalho, etc. Apagou algumas sem ler, principalmente as conversas de Dianna. Vestiu uma camiseta e apanhou o celular, e saiu do quarto. O corredor do castelo está vaziu, provavelmente Lanna e sua mãe estavam dormindo. Passou em frente a porta do quarto de Lanna e escutou gemidos sofrengos. Abriu a porta do quarto de sua prima devagar.
- Para, por favor! - O pedido cheio de dor sai da de Lanna. Olhou ao redor pelo quarto, e então a encontrou na cama. Lembrou de como foi difícil a ultima vez que ela teve pesadelos, então apenas se abaixou e chacoalhou, de leve, os ombros dela. Lanna se mexe e, naquele momento, seus olhos castanhos se abrem.
- Stephen? O que está fazendo aqui?- Pergunta Lanna, grogue.
- Está tudo bem? Estava tendo um pesadelo.
- Está tudo bem, primo. - Ela sussurra e volta a dormir. Stephen já se acostumou pelo fato de Lanna sempre sonhar falando. Ele fechou a porta e saiu do quarto.
Foi até a cozinha, se preparando mentalmente para um novo dia de trabalho. Queria ir até West Garden, mas sabia que o sobrinho de Gevieve não iria querer conversar com ele. O seu trabalho exigia que ele fosse mais cauteloso, ainda mais mexendo com pessoas perigosas, o que era verdade. Stephen precisava ter esquemas e estrategicas rápidas, e resolver esse problema o mais breve possivel. A grande questão em todo esse conflito, em geral, sabia que iria encontrar mais do que devia. Todos acham que o caso de Ivana Petrix foi tão simples, mas não, houve todo um procedimento muito inteligente. Genevieve sabia, porém obvio que não abriria a sua boca cheia de botox. Sim, claro! Pois a corda sempre quebra para o mais fraco. Ela era esperta, mas Stephen precisava ser ainda mais.
- O que vai querer, Senhor?
- Apenas um café. - Ele responde.
Sandra prepara um café, mas, claro, sem açúcar.
- Filho!- Eva diz. Stephen Blake levanta a cabeça e seus olhos esverdeados encontram os da sua mãe. - Pensei que havia ido embora, pois sempre prefere ficar na sua casa.- Diz Eva, suspirando.
- Estava com saudades de dormir em meu antigo quarto. - Bebericou o café. Eva, com seus olhos expressivos, o observou fazer uma careta quando o café quente pinga em sua camisete.
- Bem, isso é bom! Para mim, você poderia vir morar aqui logo de uma vez. - Revira os olhos, com força.
- Mére, por favor.
- Tudo bem, tudo bem. - Servi-se com um suco de melancia. - Sabe quem falou comigo ontem? Janet. - Ela não espera Stephen responder.
- Puta merda! - Stephen chingou, baixinho - O que ela disse?
- Nada demais... - Levou um morango a boca. - Perguntou sobre o porquê você a bloqueou e não retorna as suas ligações.
Não gostou do tom de repreensão que a sua mãe usou na voz. Sentiu que ela estava irritada com isso, decepcionada. Queria terminar aquela conversa sobre Janet, terminar o café, se arrumar e ir trabalhar.
- Não foi nada, mãe...S'il vous plaît, esqueça isso e vamos mudar de assunto.
- Tudo bem, Stephen Blake. Então, agora, eu preciso contar que contratei uma profissional de dança.- Comenta, animada.
- Por quê? - Pergunta, confuso.
- Eu sempre quis aprender a dançar e, bem, agora eu tenho a oportunidade. A minha professora se chama Clara, e eu achei ela um amorzinho. - Beberica o seu suco.
- Legal, mãe. - fala - Pra você é bom, pra mim também é. - Finaliza, piscando o seu olho verde perfeito.
- Não se esqueça que mais tarde tem o jantar! - Percebeu que ela quis dar um sorrinho, mas tenta se controlar.
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Entrou no seu novo escritório e pegou a papelada. Parece que não tinha fim. Vai ser a segunda vez que, certamente, passará da hora de ir embora. Stephen já poderia se acostumar com a rotina mais agitada de DAWN City. Abriu o seu notebook e acessou o seu e-mail. Quando acabou o seu trabalho, já passava das seis da tarde. Está exausto, mas sabia que uma parte do processo estava caminhando. Está caindo um temporal lá fora, e o frio ainda se permite vir com força.
<< Kevin, Margot e Tisha estão aqui. Irá demorar muito para chegar? >>
Lanna escreve.
<< Acabei de sair do trabalho, mas chego aí antes das sete. >>
Responde.
Jules abre a porta assim que Stephen entra. Stephen vai com toda a sua elegância marcante a sala do castelo. Parece que todos conversam animadamente. Estava começando a se animar, mas seus olhos bateram nos de Janet.
O que ela estava fazendo ali? Cacete!
Uma das empregas os servem com um vinho tinto. Kevin olha para Janet com um sorrisinho malicioso, mas ele disfarça bem. Ah, se ela soubesse o que passava na mente dele...
Ficou observando a interação deles no canto da sala. Bem, não ficou ali, exatamente, pois eles perceberam a presença de Stephen. Faz tempo que todos não se reunião assim - tirando Janet, claro. Blake caminha até o sofá, recebendo abraços e sorrisos antes de sentar-se no estofado grande e branco. Elogiou Tisha, a mãe de Kevin, e Margot.
Quando deu por si, Janet já estava quase colocada com ele no sofá. Revirou os olhos. Quando ninguém está olhando, a mão ousada de Janet sempre pousa ou faz caricias em sua perna. Janet é uma mulher muito bonita, mas pensou que ela fosse madura o suficiente para entender as suas razões.
- Aonde está a minha mãe, Lanna? - Pergunta, curioso.
- Bom, ela está na sua aula de dança, mas...- Olhou por trás da cabeça de Stephen. - Ah, olha ela aí!
Stephen virou a sua cabeça para aonde a sua mãe vinha, mas ela não estava só. Stephen quase ficou boquiaberto, mas ele disarça os seus sentimentos muito bem, e não deixou se abater com a beleza exótica. Seus olhos perfeitamente verdes vagueam pelo corpo da mulher que vinha com a sua mãe, e não consegiu para de pensar o quanto ela era sexy com roupa de ballet. E poderia ser uma mulher de catalago de resvista, de verdade. Ela tem pele marrom-mediano, olhos castanhos- mel e cílios compridos. Tem a altura perfeita, mas é um pouco mais cheia de curvas. Seus olhos e sua consciência brigam entre desviar os olhos dela ou não. Cacete, Blake sentiu-se extremamente desconfortável por está reparando demais em uma estranha.
