6. Amor doce

339 43 8
                                    


   Sehun acordou rolando de lado e sentido que estava sozinho na cama imensa.

Fez bico mesmo antes de abrir os olhos, puxa... Xing nunca saia de casa sem antes dar um beijo de bom dia! Abriu os olhos pronto para resmungar e abriu a boca chocado. A cama estava coberta de pétalas de rosas vermelhas e seu marido sempre lindo e elegante estava ali diante dele, vestido apenas de boxer e carregando uma imensa bandeja de frutas coloridas.

Sehun estremeceu ansioso. Sempre que ele trazia frutas para cama era sinal de que Sehun ia se atrasar para as atividades do dia, pois seu lorde das trevas pessoal era muito demorado em lhe dar frutas na boca e outras coisas pela manhã também...

— Sabe que dia é hoje, bebê?

Ele perguntou com o sempre sorriso safado que era reservado só para si desde aquele dia em que entregou sua virgindade, sua mão e todo o resto de si para Zhang dangerous Yixing. Desde aquele dia, seis anos atrás, ele vinha sendo mimado, coberto de carinho e muito, muito amado por aquele homem que fez do seu mundo e da sua vida um mar de rosas constante como se ele fosse de cristal e valioso.

Sehun não ia negar, ele adorava e tinha acabado meio que mimado mesmo, mas era tudo por uma boa causa, Yixing adorava vê-lo feliz e ele adorava ver o mais velho feliz porque ele estava feliz e então era um excelente arranjo. Fora que Sehun era quem administrava o estúdio de dança do marido e cuidava para que Orc 1 e Orc 2, vulgo Kai e Kris, não faltassem as aulas nem aos compromissos já que os melhores amigos de Xing eram boêmios e meio irresponsáveis. Mas excelentes professores de dança também. Excelentes, mas não perfeitos, perfeito existia apenas um naquele universo humano real musical, seu Yixing elfo divo e senhor de todas as bruxarias negras que selou seu coração na montanha da perdição para todo o sempre.

Ele sorriu e bateu na superfície macia ao seu lado piscando divertido:

— Não sei mozão, mas se vai me alimentar antes de sair é melhor que comece agora.

— Não acredito que esqueceu, amor! – E ele assistiu Yixing bufar, colocar a bandeja aos pés da cama e vir para ele engatinhando e com cara de magoado — Hoje é o dia da salada mista!

Sehun arqueou as sobrancelhas e se lembrou do dia em que foi enganado por aquele bruxo do mal para ser o namorado dele. Huuummm então as frutas daquela manhã tinham mais motivos do que o vício de Xing por boa alimentação. Resolveu provocar o mais velho...

— Hoje é o dia da salada mista e você nem colocou chantilly para mim nas frutas!

— Sehunnie bebê, já disse que precisa diminuir seu consumo de açúcar...

— Mas o dia da salada mista não é o dia da salada mista sem chantilly, mozão!

— Aishiii Sehun, você é muito mimado sabe!

— Sua culpa mozão, sua culpa.

E Sehun o viu sorrir satisfeito e então morder sua boca de leve subitamente animado.

— Isso é verdade, eu assumo a culpa meu Pikachu gatinho. Agora relaxa que eu quero comemorar o dia da salada mista com você...

— Sei... – E Sehun falou brincalhão enquanto seu marido arrancava o edredom de cima de si e rasgava sua boxer todo selvagem... Puxa, ele nunca vencia comprar roupas... E Yixing fazia questão dele andar nu pela casa sempre e constantemente, era uma briga por roupas... Mas ele adorava aquelas discussões que sempre acabavam na cama ou em outras superfícies planas do apartamento deles — X-xing...

— Isso bebê, geme para mim porque eu estou com falta de energia e preciso dos seus gemidos para recarregar...

— Você falou isso ontem a noite seu maníaco por sexo!

— Que sexo bebê? Nós fazemos amor e se ainda não aprendeu eu vou te relembrar disso.

E ele sentiu a boca de Xing descer pelo seu corpo e erguer uma de suas pernas em seu ombro antes de deixar trilhas molhadas em sua pélvis e mais abaixo até o preparar com a língua e os dedos para ele... Xing sempre o fazia muito lento, sempre tirava de si gritos e gemidos insanos e de fato parecia que aquilo o deixava todo energizado... Vai entender seu senhor do escuro dominante...

Então ele o virou de lado, porque Zhang dangerous Yixing tinha muita elasticidade física e o fazia ter também e penetrou em seu corpo de forma lenta fazendo Sehun agarrar o travesseiro ofegante.

— O que nós fazemos bebê, hein? O quê, diga em voz alta para mim?

Ele sussurrou em seu ouvido aproveitando como sempre e mordendo sua orelha provocante. Sehun rolou os olhos todo entregue ao domínio do mais velho porque nossa, aquilo era muito bom, sempre foi muito bom desde a primeira vez naquele sofá estreito da velha sala de dança da escola. Foi estranho e um pouco desconfortável a sua primeira experiência, mas Yixing esteve com ele em cada segundo substituindo desconforto por prazer e resistência por amor... E desde então não tivera nem forças nem desejo de resistir mais ao homem que sabia ser o amor da sua vida para sempre.

— Sehun?

— Amor mozão, nós fazemos amor.

Respondeu meio rouco enquanto o outro descia uma das mãos por seu corpo e tomava seu membro entre os dedos passando a acariciá-lo na mesma velocidade lenta em que o tomava para si naquela manhã. E Sehun só se deixou levar pela correnteza constante e carinhosa que era seu marido apaixonado decidido a lhe dar prazer e quanto atingiu o orgasmo avassalador que ele sempre lhe proporcionava fechou os olhos todo mole nos braços do mais velho que o preenchia de prazer quente, além de amor e afeto.

— Ótimo, agora que sabe, vamos para a segunda parte da comemoração do dia da salada mista e vamos comer suas frutas frescas...

— Mas sem chantilly mesmo mozão?

Choramingou manhoso e escondeu o sorriso da vitória quando Yixing respirou fundo as suas costas e finalmente disse a frase que mais adorava ouvir:

— Vamos fazer do jeito então bebê, mas essa será a última vez!

Claro que seria... Claro que sim, ele deixaria seu elfo sexy acreditar que era ele quem mandava na casa, afinal amava demais o mais velho para tirá-lo do seu mundinho feliz de senhor total da terra média.

Salada mistaOnde histórias criam vida. Descubra agora