Você é Minha© {1 Temp.} | Vondy

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 ▪ Dulce ▪

Será que as pessoas sabem o perigo que é deixar você ir ao médico com um psicopata? Bom, se elas não sabem, eu sei. 

Entrei no carro ao seu lado e a vi dando as coordenadas ao motorista. Ele me olhou pelo retrovisor e deu um leve sorriso preocupado.

Na minha cabeça passam vários tipos de mortes causadas por sogras más.

Ale: Sabe Dulce, antes de irmos ao médico, vamos visitar um velho amigo. 

Dulce: Que amigo?- perguntei me afastando dela no banco. 

Ale: Você vai ver.

Ela sorriu para mim e eu tremi por completo, não sabia o que ela pretendia, mas pelo seu olhar não eram coisas boas. 

Ficamos em silêncio absoluto até chegarmos ao tal local. E me surpreendi ao ver meu pai e minha mãe. Desci do carro rápido, em desespero e fui ao encontro deles.

Dulce: Mamãe que saudades.- a abracei chorando.

Estava sentindo sua falta.Abracei meu pai e chorei em seus braços. 

Fernando: Dulce, me perdoe. Eu paguei ao Christopher, mas ele não quis lhe deixar voltar para casa.

Me assustei ao ouvir aquilo, segurei em suas mãos para não cair ao sentir meu mundo girar. 

Fernando: minha filha, você está bem?- meu pai me ajudou a sentar em banquinho que havia ali. 

Dulce: Christopher me disse que você não pagaria. 

Fernando: ele mentiu. 

Ale: Viu Dulce, meu filho não presta. Ele precisa de uma lição.

Alessandra estava disposta a me usar para tirar tudo do Christopher, esse era o plano dela. Paco se aproximou e a beijou com leveza e me olhou sorrindo.

Paco: Então Dulce, vai nos ajudar? Christopher só tem provado que não lhe merece.

Engoli seco, busquei ar, senti meu corpo pesar e desmaiei ali mesmo. 
Com o passar do tempo eu sabia que as coisas iriam tomar rumos, mas não sabia que seriam rumos em que me levassem escolher entre a minha liberdade e Christopher. 

Quando acordei eu já estava no carro. O motorista continuava atento me olhando pelo retrovisor, parecia que estava me vigiando. 

Eu achei estranho quando chegamos em casa, não fomos ao médico. 

Dulce: e o médico?

Ale: Para que? - ela disse sorrindo - você já sabe o que tem. - desceu e esperou por mim. - precisamos achar um que se livre desse bebê.