[7] On a wave

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27/12/2020 | 04:14 | 21 º C

— Se você não me ligar assim que chegar, eu juro que eu pego o próximo avião só pra ter certeza de que esse doido tá cuidando bem de você.

Jimin riu e Taehyung apenas olhou para Jungkook por cima do ombro, enquanto colocava a bagagem no porta malas do táxi.

— Não precisa se preocupar, vou cuidar da sua cenourinha perfeitamente bem.

O moreno de dentes avantajados rolou os olhos e puxou o melhor amigo para um abraço de urso.

— Promete que qualquer coisa que acontecer você vai me ligar. — Jungkook disse, sussurrando no ouvido de seu melhor amigo.

— Até as coisas boas?

Jungkook sorriu.

— Principalmente elas.

— Com certeza. — Jimin depositou um beijinho na testa do moreno. — São só duas semanas, não precisa se preocupar.

— E o Japão nem é tão longe assim. Ele vai ficar bem. — Yoongi disse, sentado na calçada, apenas observando enquanto fumava um cigarro sabor menta.

— É a primeira vez que eu passo o ano novo sem minha cenourinha, então fiquem quietos.

Taehyung riu e fechou o porta malas com um ruído.

— Temos que ir. — Ele se inclinou para dar a mão para Yoongi, o puxando para que ele ficasse de pé e abraçando-o logo em seguida.

— Te amo, ok? Se cuida, por favor.

— Te amo mais, Jungkook. Te vejo daqui duas semanas.

Taehyung e Jungkook também se abraçaram e, apesar do melhor amigo de Jimin fazer cara de nojo, ele sabia que era tudo pose. Os dois tinham se tornado bons amigos, depois de todos os acontecidos.

Yoongi segurou Jungkook pela cintura enquanto o outro casal embarcava no táxi. Depois de tudo, pelo menos algo tinha se concretizado: o relacionamento entre o agora loiro e Jungkook era real e muito oficial.

— Tchau! — Jimin disse, abrindo a janela e acenando através dela.

Taehyung agarrou a sua mão, repousando ambas entrelaçadas em cima de sua coxa.

— Japão, aqui vamos nós.

Jimin sorriu e depositou um beijinho no ombro do moreno antes de deitar sua cabeça nele.

Era só uma estadia pequena no país próximo e num hotel simples. Não era Berlim, nem Madrid, mas não importava.

Com os dedos entrelaçados, o interior revirando de ansiedade e sorrisos contidos no rosto, eles partiram. O destino? Desconhecido.

Tudo que importava era que estavam juntos.   

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