Perverted Boy

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ㅡ Ahn... Ahn, h-hm. C-C-Chim... I-Isso, Jimin...

04 de março de 2016, Seul. 06h16min

A manhã calma na capital trazia ao meu corpo uma sensação de paz que à muito eu não sentia. Quer dizer, o fato de eu estar com dois vibradores medianos dentro de mim também auxiliavam muito nessa "paz". Minha rotina todas as manhãs resumira-se em acordar e imediatamente me masturbar.

Obviamente, com o pensamento viajando em meu terapeuta gostoso.

Nada demais aconteceu na consulta em que ele confessou para mim que também se excitava pensando no meu corpo. A consulta prosseguiu normalmente, no entanto, o meu corpo havia sido consumido lentamente por uma luxúria indomável, e eu sequer conseguia responder as perguntas que ele me fazia. Eu queria somente sentar-me em seu colo e rebolar no seu pau coberto pelas roupas, excitá-lo com o meu corpo tocando o dele.

Queria descobrir a textura real da sua pele, o calor da sua boca descobrindo os pontos-chave de prazer pelo meu corpo, suas mãos me abrindo mais para ele, me preparando pra recebê-lo profundamente. Ah, Park Jimin não imaginava o que a mente de um viciado em sexo poderia fazer com o próprio corpo.

E era pensando nele em todas as manhãs que eu gozava forte, quase gritando de tesão e de vontade de sentí-lo dentro de mim, roçando em meu rosto, fodendo minha boca. Se eu pudesse dizer àquele homem tudo o que eu queria fazer com ele, e queria que ele fizesse comigo, possivelmente nossas consultas estariam ainda mais interessantes.

O pior é que o maldito agora me provocava frequentemente. Sentava-se com as pernas abertas em sua cadeira de couro e deixava a mão esquerda repousada bem acima do volume em sua virilha, apertando-o lentamente. Jimin sabe que eu olho, sabe que minha boca enche de água sempre que eu o vejo fazê-lo. Mas para tornar toda essa tortura em algo pior, ele havia dito para que eu deixasse de me masturbar por pelo menos três meses, já que ao fim do segundo mês eu me acostumaria com a falta de orgasmos e isso melhoraria a minha fome sexual.

Mal sabe ele que eu chego a me tocar umas cinco vezes ao dia. Sempre pensando nele, em Jimin, segurando minha cintura enquanto me pega de quatro. Ou me deixa cavalgar sobre ele, sentindo-o profundamente em meu interior.

Eu sou um garotinho tão pervertido, amor...

Eu vim para Seul em busca de ajuda, porém, encontrei o pecado em forma humana. Queria tratar minha Satiríase, mas na verdade, estou apenas intensificando-a. Porque, porra, o meu terapeuta é Park Jimin. O homem com porte de macho alfa, com voz melodiosa ㅡ e rouca, dependendo do horário. Sim, reparei nisso ㅡ, lábios carnudos e um corpo capaz de encharcar calcinhas e cuecas apenas de olhar para ele vestido, quem dirá nu.

Eu queria matar Taehyung por ter me dado a sugestão de um terapeuta tão gostoso e habilidoso, mas queria enchê-lo de beijos pelo mesmo motivo. Eu poderia falar para um de seus dois namorados fazerem isso por mim, já que estávamos longe, no entanto, ainda acho que o alien merecia uns cascudos meus.

Quem diria que meu melhor amigo viria a namorar os dois homens que eu mais gostei de transar. O sexo deles deveria ser algo animal, imagino. Do tipo que eu precisava ter com Park Jimin.

20h00min.

Naquele dia, Jimin disse que gostaria que eu fosse mais tarde ao consultório. Sinceramente eu esperava que fosse para alguns amassos ou uma foda, mas eu sabia que era apenas um complemento para outras consultas. Dessa forma, saí mais tarde do trabalho ㅡ Jin hyung não me contrariou por eu ficar por mais tempo aquele dia, apenas fez que eu largasse o que eu tinha pra fazer e me levou para conhecer outros pontos da empresa, simplesmente o melhor chefe de todos ㅡ e pontualmente às oito horas da noite eu estava em frente ao prédio.

THE SEXOLOGIST • pjm + jjkOnde as histórias ganham vida. Descobre agora