THE SEXOLOGIST • pjm + jjk

Five

ㅡ Jungkook?

Foi necessário apenas o som da sua voz para que eu me desfizesse em minhas mãos, melando todos os dedos com aquele "famoso" líquido branco. Eu podia sentir o quão fodido estava, afinal de contas, ele me pegara fazendo justamente o que havia proibido restritamente que eu fizesse. No entanto, ele precisava compreender; eu era um viciado em sexo, e o fato de que justamente ele era o meu médico só fazia minha situação piorar.
Veja bem, leitor, Park Jimin não era bem o tipo de homem que deveria se tornar um sexólogo, ainda mais se tratando de um paciente satiromaníaco como eu. Digo, um homem tão deliciosamente charmoso e aparentemente gostoso em todo e qualquer sentido não passaria tanta credibilidade, já que uma ordem explícita dele para que o paciente não se masturbe é justamente entendido como: "Por favor, se toque pensando no seu ㅡ infinitamente gostoso ㅡ terapeuta-sexólogo".

E como disse anteriormente, eu sabia o quão fodido eu estava. Porém, eu esperava estar fodido em mais de um sentido, ou melhor, em vários sentidos. Era inevitável pensar em sacanagem, ainda mais quando Jimin observava, da porta do meu quarto, o meu corpo nu e suado, jogado de forma confortável e desajeitada sobre a cama queen size. O olhar do Park era escuro e sensual como na noite em que o mais velho me chamou em seu consultório somente pra bater uma na minha frente.

ㅡ J-Jimin... Pára de me encarar desse jeito ㅡ falei, incrivelmente sem gaguejar no restante da frase, no entanto, meu tom de voz ao dizer seu nome assemelhou-se a um gemido manhoso.

Por mais que houvesse acabado de gozar deliciosamente, meu membro já encontrava-se pulsante. Minha entrada pulsava sem pausas, enlouquecendo-me por eu não ser um pau de verdade que encontrava-se dentro de mim, e a visão de Jimin em minha frente não ajudava em nada, ainda mais considerando o olhar que ele mantinha em meu corpo.

Ah, como eu queria que Jimin pulasse sobre a cama e me possuísse de vez! Desde aquela consulta, eu não podia pensar em outra coisa senão o Park me fodendo como ele havia prometido: lento, por mais que eu houvesse dito que queria que seus movimentos fossem velozes. Enquanto eu, em minha respiração ofegante, encarava sua face máscula e sedutor, apenas uma coisa passava pela minha mente:

Park Jimin, me foda.

ㅡ Você me desobedeceu de novo ㅡ Jimin afirmou em um falso tom descrente, como se falasse com uma criança arteira, o que no caso eu realmente era. O mais velho deu dois passos para frente e bateu a porta do meu quarto, fazendo com que eu me assustasse, tremendo um pouco. Caminhou até perto do meu guarda-roupas e, em um ato (também fingido) de reflexão, levou a mão esquerda até a testa e me olhou de lado: ㅡ O que eu deveria fazer com você...?

ㅡ J-Ji-

ㅡ Quieto. Quem fala agora sou eu, bebê.

Bang!

ㅡ Você não se envergonha, Jeonggukie? ㅡ perguntou-me, se encostando no espelho do meu guarda-roupas, fitando-me em uma expressão despreocupada, contudo, o volume em sua calça de couro demonstrava que ele justamente o oposto de "despreocupado". ㅡ Digo, você desobedeceu o seu terapeuta, o homem que apenas lhe dá ordens pelo seu bem, para te ver progredir, melhorar. E o que você faz? Desobedece o que lhe foi pedido. O que eu deveria fazer, Jeon? Eu deveria é te dar umas boas palmadas.

ㅡ É de opção do paciente decidir se ele vai seguir ou não as recomendações do médico, no entanto, as suas punições serão muito bem vindas ㅡ falei, referindo-me às palmadas e olhando Jimin com uma face sarcástica. O mais velho apertou os olhos, capturando a minha afronta verbal e eu somente sorri pequeno. ㅡ E quem deveria se envergonhar é você, doutor ㅡ sentei-me na cama e prossegui com meu discurso ㅡ que em um momento promete que irá me foder de todas as formas, mas me dá sermão ao me ver nu. Qual é, Jimin? Sabe, eu só estou com um dildo enterrado em mim porque tenho pensado demais em como seria ter você aqui ㅡ rebolei levemente, sentindo o meu brinquedinho ir bem mais fundo dentro de mim.