Break Up

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Já era noite.

Estava sentada de frente ao computador, lendo emails da empresa.

A casa totalmente escura e silenciosa.

Meu celular vibrara em cima da mesa.

Chequei rapidamente.

"Posso te buscar para vir dormir aqui hoje? Estou com saudades!"

Respondi na hora.

"Tae, nos vimos hoje!"

"E daí...?"

"Vou nais tarde. Por mim mesma. Tenho muito o que fazer ainda."

"O que quer que eu faça para você ser minha por hoje? A empresa te exige tanto tempo!"

"Não há o que fazer. Apenas porque você tem mais 6 presidentes em sua empresa que não se importam de trabalhar um tanto mais por você."

"Aish... estou te esperando, de qualquer maneira. Não demore!"

Sorri e voltei ao trabalho.

Após ler aquele email, respondido e desligado o computador, meu celular toca.

— Ya... não me apresse. Eu... — Comecei.
— SooMi? — A voz dele soou.
— JaeHwan. — Falei, desanimada.
— Está esperando alguém? — Perguntou.
— Ah, não... A omma estava me cobrando sobre o trabalho. — Falei e ele riu pelo nariz.
— Se arrume. Vamos jantar hoje. — Falou.
— Hoje?
— Sim. É seu aniversário, não é? Então... deveríamos comer em algum lugar.
— Eu não sei... — Comecei.
— Estou indo em 30 minutos! — Disse e desligou.

Suspirei.

Pensei em não me arrumar, e decidi que faria assim.

Não me arrumaria, ficaria ali e ele que viesse até mim e então...

Então eu diria que não iria com ele.

Mas enquanto pensava nisso, eu já estava vestida.

Enquanto eu imaginava todo o meu discurso, tudo o que eu falaria para ele, eu já tinha minha maquiagem pronta.

E quando ele me ligou, eu já estava pronta.

Kang SooMi não era nada mais nada menos que medo puro e desespero.

O caos reinava na cabeça dela e não a deixava pensar.

Quando percebi, já encarava o JaeHwan no carro.

O dia do meu aniversário era o mesmo desde meus 17 anos.

Um jantarzinho num restaurante chique e uma noite de prazer unilateral.

— Está bonita hoje. — Falou, quando estávamos já no restaurante.

Me sentei a sua frente.

— O que vai pedir? — Perguntou.
— Nada, no momento. — Falei.

Ele assentiu.

Ele sentia toda aquela situação, que era igual todos os anos, diferente.

Ele sentiu meu atraso, meu falso contentamento, minha falta de interesse.

Sentiu porque, dessa vez, deixei claro.

Encarei meu celular algumas três vezes.

— Preciso ir ao banheiro. — Falei, levantando-me e indo.

Stigma // *• KTH •*Donde viven las historias. Descúbrelo ahora