Capítulo 24

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N/A: Mídia do mozão. Aproveitem. Leiam as notas finais amores. Agora, vão na fé. Beijão.

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L o u i s

– Isso é uma brincadeira, não é? – Mesmo com os meus olhos cheios de lágrimas, meu coração gritava de todas as maneiras. Me forçando a acreditar que era uma mentira, mas, as expressões de Edward e as lágrimas em seus olhos, provavam ao contrário.

– Acha que eu brincaria com algo desta forma com você? Acha mesmo que eu inventaria algo tão terrível dessa forma? Louis, pelo amor de Deus. Olhe ao redor, analise tudo que está acontecendo. – Ele respira fundo, repousando as mãos nos cabelos, enquanto as lágrimas grossas caem por suas bochechas pálidas.

Os meus passos foram rápidos para trás. Quando as minhas costas sentiram a parede, pude relaxar e por fim, me entregar ao choro compulsivo. Levando as mãos para frente do rosto, enquanto soluçava e ao meio do soluço, engasgava.

Eu não sabia o que estava sentindo. Um misto de sentimentos formados em mim, me obrigando a chorar para tentar alivia-los, pois eu não sabia o que fazer. Eu estava perdido. Perdido na minha própria dor, e perdido em tudo isso.

As coisas aconteceram tão rápido e eu mal pude me despedir do meu melhor amigo. Eu fui tirado da cidade com tanta rapidez, que mal pude dizer um adeus as pessoas que eu amava. Isso me assusta, me leva a um nível de pavor que ao lembrar, choro ainda mais.

Os meus gritos. Os meus soluços. Está tudo vindo de mim. Esse desespero que eu jamais pensei que sentiria, o desespero que vem da alma. Ele está me destruindo aos poucos, junto com a incapacidade.

Eu fui incapaz de fazer algo. Incapaz de proteger os meus amigos, incapaz de proteger todos que eu amo. Começo a me questionar, questionar meu caráter. Que tipo de pessoa eu sou? Quem eu sou? Qual é a droga do meu propósito?

Se tiver algum, eu desejo saber. Eu desejo desesperadamente saber, porque com as coisas que aconteceram, eu chego a duvidar que esteja aqui somente para matar as pessoas que amo.

Escuto os passos firmes de Edward, mas, ele para assim que eu ergo minha mão. Ele se afasta, respeitando meu momento. Porque o que eu não preciso agora é abraços.

Eu não preciso que ninguém me diga que vai ficar tudo bem, porque não vai. Não vai ficar tudo bem. Estava tudo bem há semanas atrás. Agora está tudo um caos, o caos que eu e Edward causamos. Principalmente, Edward.

– Precisamos voltar. – Um suspiro pesado, uma leve pisada no chão. Um limpar de garganta. Mas, antes que ele pudesse falar, eu o interrompi – Eu não quero saber. Eu não me importo. Temos que voltar, eu vou voltar. Não posso ficar aqui, parado, enquanto as coisas acontecem ao meu redor. Se você não der um jeito nessa merda, eu vou dar, Edward.

– Louis, você não entende.. – ele força uma possível frase, com a falsa esperança de que vá me convencer. Porém, nos respiramos fundo quando ele percebe a minha respiração.

– Você vai atrás da vadia sátira..

— Bruxa sátira, Louis. – ele me corrige, e eu reviro os olhos, enquanto me levanto e engulo todas as minhas lágrimas, guardando a dor.

– Que seja, Edward. Eu realmente não estou me importando. Você vai atrás dela, e eu volto para a cidade. Preciso ver como estão todos, e preciso reunir algumas coisas. Preciso saber mais sobre eles. Porque eu não vou a luta sem estar preparado. – Edward só consegue andar de um lado para o outro, enquanto suas mãos passam rapidamente sobre os fios pretos, e rapidamente eles os segura, puxando-os.

Gucci | LS [HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora