Parte 3

27 7 0
                                    

Logo, ao sair da casa de André, vou até uma das bibliotecas mais conhecidas da cidade. Nunca mais li e, depois disso tudo, minha alma precisa de bons livros para retornar à sanidade.

É complicado escolher apenas um livro para ler, em meio à tantos incríveis à sua volta, ainda mais eu, que sou tão indecisa. Por isso, quando paro em uma biblioteca, não tenho hora para voltar para casa.

Passo de estante em estante, vou de um gênero a outro completamente diferente. Com uns cinco livros na mão para decidir qual ler e, ainda procurando por mais.

Ouço barulhos de livros caindo atrás de mim e, quando olho na direção, um homem vestindo moletom preto, com capuz, desvia o seu olhar do meu, fazendo com que eu não veja seu rosto. Ok, não iremos ser paranoicas, não é mesmo?! É só um cara desastrado, buscando por uma leitura, assim como eu e todos que estão aqui. Porém, cada vez fica mais estranho, ao observar que, para onde eu vou, ele vem atrás e, sempre escondendo seu rosto com o capuz, quando percebe que estou a olhar ele simplesmente, disfarça. Nunca pensei que falaria isso, porém, estou me sentindo super desconfortável aqui, é hora de ir para casa.

Assim que saio da biblioteca, ando pelas ruas a procurar um táxi, já que, perdi o celular ontem, na hora em que aqueles homens me colocaram na van

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Assim que saio da biblioteca, ando pelas ruas a procurar um táxi, já que, perdi o celular ontem, na hora em que aqueles homens me colocaram na van.

Quando eu finalmente encontro o táxi e, vou em seu sentido, sinto braços a me puxarem para um beco que tem ao meu lado. Meu corpo está em sua frente, virado contra o seu, enquanto suas mãos estão abafando os meus gritos.

É sério, de novo?! Não é possível que eles não tenham mais nenhuma criatividade!

O mesmo vira o meu corpo em sua direção, me fazendo ver então, o rosto do homem que tanto estava a me perseguir. Meu coração erra uma batida e, com muita dificuldade e descrença, consigo pronunciar uma única palavra:

Pai?!

A Busca Pela Verdade (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora