Terceira fase: Capítulo 20. Ele voltou.

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— Minha filha... meu sunshine! — fala a segurar meu rosto, alisando o mesmo. — Eu senti tanta sua falta, meu amor! - seus olhos se enchem de lágrimas e, os meus logo, ficam da mesma forma.

— Espero que... isso seja real. — falo enquanto coloco uma de minhas mãos do lado esquerdo do seu rosto.

— É real, meu amor! — vejo seu lindo sorriso a se formar.

— Eu... eu... pensei que nunca mais ouviria sua voz, que nunca mais te veria! — Sorrio de felicidade, mas ao mesmo tempo a angústia toma meu peito quando sinto com o toque de minhas mãos, as suas queimaduras. — Meu Deus... olha o que fizeram com o senhor... — o abraço apertado e ele retribui da mesma forma. Com a cabeça em seu peito, me sinto em casa novamente. — Como isso é possível, meu pai? Como o senhor está aqui em minha frente?! — sinto o gosto salgado de minhas lágrimas em meus lábios.

Ele me distancia de seu peito.

— Venha comigo, iremos conversar melhor. — Coloca o capuz em seu rosto e, sai andando em minha frente.

Vou o seguindo pelas ruas, e depois de pouco tempo caminhando, chegamos à um local que, parece ser um ferro velho.

— Aqui ninguém nos verá. — Fala, retirando o capuz.

— Eu queria te abraçar mais — falo empolgada. — Mas estou tão confusa... Como o senhor está vivo? O local todo foi tomado por fogo! A gente fez o teu velório, choramos por você e, depois de nove anos, você aparece. Eu sonhei tanto com esse nosso reencontro, mas eu preciso que me diga: o que aconteceu naquela noite? Como conseguiu sobreviver até hoje e por quê... Por que não nos procurou?

Ele começa a contar cada detalhe do ocorrido, fazendo eu me sentir como se estivesse lá.

A Busca Pela Verdade (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora