Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Abri a geladeira da cozinha da minha casa e procurei alguma coisa que suprisse aquele vazio interminável em meu estômago, naquela madrugada de sábado.
Minhyuk e Kihyun estavam jogados no sofá da sala e se negavam a me pagar uma pizza, aqueles sem coração – eu estava grávido merecia mimos.
— Que inferno! Eu só queria me encher de proteínas e carboidratos até estourar – Choraminguei voltando para o outro cômodo.
— Garoto, sua barriga tá tão grande que daqui a pouco você vai estourar de verdade – Minhyuk não tirava os olhos da televisão.
— Vem aqui, deixa eu fazer um carinho no meu afilhado – Kihyun me puxou passando a mão no meu buchinho.
— Pagar comida pra ele você não paga, né?
— Eu já falei que não tenho dinheiro garoto, você tem um emprego, eu não – Encostou a cabeça para tentar ouvir algo. — Essa criança deve sofrer muito, dividir espaço com os seus gases.
— Ainda não gosto dele, pois queria que fosse uma menina – Minhyuk fez cara feia.
— Não fala assim do meu bebê – Eu passei a mão em minha barriga.
— Você é esperto né meu amor, escolheu o tio certo – Kihyun falava com ele.
— Daqui a pouco essa criança nasce e você ainda não escolheu o nome de feto – Minhyuk finalmente me olhou.
— Exatamente, ele já vai nascer, quem vai escolher o nome dele vai ser o pai, eu já estou carregando, então já estou fazendo minha parte – Dei tapinhas.
— Meu deus, esses dois vão matar essa criança – Kihyun disse bravo. — Hyungwon, você está levando isso mesmo a sério? As vezes parece que você se esquece que tem uma vida aí, e que logo ele vai estar aqui conosco! – Começou o sermão.
— Sim, eu estou levando isso a sério! Eu amo meu bebê! Mesmo que eu demonstre meu carinho por ele poucas vezes, e não consiga transmitir meus sentimentos, isso tudo está sendo uma loucura, e eu estou com medo do parto, e de como vai ser minha vida daqui pra frente – Fiz um bico nos lábios sentindo que iria começar a chorar.
Eles dois se sentaram ao meu lado e se olharam preocupados, eu estive guardando aqueles sentimentos por toda a gestação, não queria preocupar mais ninguém com um erro meu, eu havia entendido que o que fiz foi irresponsável e que estava arcando com todas as consequências.
Eu tinha apenas 16 anos, e estar grávido era absurdamente assustador.
— Por que não nos contou, cadelinha? – Minhyuk fez carinho em meu cabelo.
— Eu não quis ser rude, eu apenas estou preocupado – Kihyun passou seu narizinho em minha bochecha.
Aquelas vadias sabiam me deixar derretido quando queriam. Eu engoli o choro e sorri bobo me sentindo mimado, acho que meu bebê se sentiu assim também, pois ele se mexia animado.
— Eu só estou um pouco cansado, foi tudo muito rápido, agora eu tenho tantas coisas para me preocupar... – Fiz mais um pouquinho de drama.
— Você quer pizza? Eu pago – Kihyun me abraçou de lado.
— Você faria isso pelo pai do seu afilhado? – Deitei minha cabeça em seu ombro.
— Eu pago também, vamos deixar você bem alimentado e feliz – Minhyuk me deu um beijinho na bochecha.