É justo quando a Coreia e Japão entram em uma semi crise política, que Jeon Jungkook é ameaçado de extradição.
Nascido no Japão, é na Coreia que Jungkook construiu um bom trabalho como corretor e tem seu gatinho de estimação, para reverter a situaç...
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09h40min da manhã Jimin apareceu na minha porta informando que alguém me esperava na recepção, fiquei nervoso no mesmo instante, e só conseguiu me acalmar quando Jimin disse que Somi havia lhe avisado a chegada desse alguém. Dei um beijinho nele, desejando (internamente) que o ato me trouxesse sorte.
– Você sabe quem é que está ai? – ele pergunta, fingindo distração enquanto arruma minha gravata, que não precisa ser arrumada. Dou de ombros, planejando a saída mais estratégica nesse momento. Jimin faz bico, e eu digo que é melhor ir logo, antes que a pessoa espere muito, apesar de não me importar de fato com isso, apenas preciso terminar logo com esse problema.
Changkyun, me aguardava, usando um terno azul meio surrado com uma maleta nas mãos. Ele sorriu assim que me viu, dando-me vontade de soca-lo, por saber que ele estava se divertindo as minhas custas.
– Tem um café próximo daqui, podemos ir lá. – tento ser cordial, ele não diz nada, mas me segue para fora da jung-gaein sem protesto.
Caminhamos até a cafeteria ao lado, nós sentamos à mesa reservada no fundo, ele pede um café para garçonete já eu, recuso comer ou beber algo, sabendo que sou incapaz de ingerir qualquer coisa nesse momento.
– Então o senhor se casou há seis dias? – pergunta com escarnio, quando move a pequena colher de plástico dentro da xícara de café.
Arranho a garganta e concordo silenciosamente, sabendo que ele me vê pela visão periférica, mas ainda assim completo: – Sim.
– Interessante. – sibila seguida da minha confirmação.
– Não vejo o que, para você ao menos. – rebato.
Ele ergue as sobrancelhas e ri por trás da xícara, tomando um gole generoso.
– Ah senhor Jeon, o departamento de extradições costuma ser um local muito monótono, então isso daqui tem muita graça para mim. – diz, movendo a mão em frente ao meu peito, deixando claro que ri de mim, usando essa formalidade toda apenas por chacota, já que não parece nada mais velho do que eu.
– Se você está procurando alguma coisa de errado, me deixe dizer que está perdendo seu tempo. – apresso-me em dizer, já sem muitas forças para manter-me controlado.
Changkyun lambe os lábios depois de mais um gole de café.
– Eu passo muito tempo entre papeladas, lido bem pouco com pessoas no meu dia a dia, então pode ter certeza que eu vou perder bastante tempo nesse caso.
Perco o pouco que tenho de controle, bato com os punhos na mesa do café, pouco me importando se alguém está nós olhando, Changkyun pisca e, no entanto não parece assustado comigo, apenas curioso.
– Faça o que quiser fazer, a papelada do casamento saí daqui a quatro dias, então você tem pouquíssimo tempo. – cuspo as palavras e levanto, sem animo para sequer olha-lo.
