Whip of Kindeness..

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  A neve caiam devagar e se acumulava nem tudo. Nas árvores, nos muros de tijolos desbotados, nas carroças e nos telhados das casas do vilarejo.
  Crianças muito bem agasalhada corriam sobre a cobertura branca com um pouco de dificuldade. As pernas curtas afundando nas partes mais fofas e riam quando alguém caia e se levantava com o rosto molhado.
   Os adultos não estavam tão animados como as crianças, eles se encolhiam  em seus casacos grossos quando saiam do conforto de suas casas para fazerem algo que preferiam não fazer e depois voltavam correndo para suas lareiras, onde fumaças negras saiam das chaminés.
  Em comparação com eles, Jack usava apenas uma camisa de mangas que nem chegavam em seus cotovelos, surpreendendo todos que o viam.
  -Sua vez, alteza...-o homem a sua frente diz chamando sua atenção o bigode cheio mechendo enquanto falava- eu acho que fiz uma boa jogada...
  Jack olha para o tabuleiro quadriculado a sua frente, as peças negras e brancas espalhadas por ele.
Ele analisa as posições de todas e depois de um minuto ele se inclina faz uma jogada.
   -Xeque-Mate, general!!! -diz sorrindo e encosta na poltrona confortável que haviam colocado para ele.
   O homem mais velho bufa mal humorado e começa a recolocar as peças em seus devidos lugares de início.
  Jack nesse inverno passou a frequentar o quartel onde os soldados ficavam, e depois de algumas visitas, ele e o velho general do palácio construíram uma bela amizade.
  Além de que ter conhecimento sobre guerra e batalhas e algo que Jack deveria saber. Assim Soren lhe emprestou livros antigos de táticas e estratégias de batalha que ele seus antecessores haviam escrito. E ele teve que admitir que foi uma leitura interessante....
  Em alguns dias eles e outros homens treinavam com espadas e outras coisas pontiagudas que ele achava divertindo.
   O xadrez foi uma ideia de Soren.
   Ele disse que e um jogo para se exercitar a mente e poder entrar na mente de seus inimigos para preverem seus movimentos, como em uma batalha real.
  E ele estava se saindo muito bem.
  Bem até demais na opinião de Soren...
  -Nao fique com essa cara !!! -Jack diz para ele que apenas se incomoda em bufar de volta para ele- você vai ganhar na próxima!!
  Um jovem soldado se aproxima deles. Seu uniforme estava rasgado e sujo em vários lugares.
  -General, alteza...-eles os cumprimenta- o animal não está dando resultado, senhor....devemos sacrifícá-lo ??
  -Animal ?? -Jack se interessa pelo assunto, diz enquanto movia seu peão.
  -Sim -Soren responde andando com seu bispo para frente- a alguns dias os cortadores de gelo estavam reclamando que um cavalo selvagem estava encontrando eles.
  Jack por sua dama a frente.
  -E nós pensamos em tentativa domar o animal... -diz o general que teve o erro de abrir caminho com seu peão- mas ele não quer ser domado de forma alguma!! Meus melhores homens tentaram e não conseguiram, e nós não podemos soltá-lo de novo!!
  -Entendo...-diz Jack- quero dar uma olhadinha no nosso amigo rebelde!! -ele move sua peça pela última vez- Mate de novo, Soren!!
  -M-mas... ora seu!! -o senhor mias velho se levanta com o rosto rubro de raiva e sai do escritório.

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   Os dois soldados olhavam para Jack invejosos com o jeito suave em que ele deslizava sobre a neve espessa e pesada, enquanto suas botas de couro afundavam fundo nela.
  Ele havia acordado um pouco mais cedo naquela manhã e pegou uma cesta com algumas maçãs dentro, e ficou esperando os dois nos estábulos do castelo, onde mustangs de várias cores olhavam para ele curiosos, enquanto mascavam folhas de feno.
   Para a surpresa de Jack, eles disseram a ele que o pequeno rebelde não estava alí, então agora os três juntos caminhavam até uma parte atrás do palácio que Jack ainda não conhecia.
   Um cercado de madeira em forma de circulo isolado ali junto a neve, e uma tora de árvore estava no centro dele, cuja na mesma uma corda saia e na sua segunda ponta, uma forma grande e robusta quando se misturava com a cor neutra da neve.
   Ele estava dormindo.
   A crina lisa e branca caindo sobre o pescoço alongado.
   -Uau...-Jack diz se aproximando da cerca para poder ver o bretão branco que descansava na neve, admirando seu tamanho avantajado e se perguntando a que velocidade ele chegava- como ele e bonito!!!
   -Ele pode até ser bonito...-o mais novo também se aproxima do cercado com um certo receio- mas consegue fazer um belo estrago!!! Não imagina a força daquele coice!!!
   Fala ele apontado para o cavalo adormecido.
  O jovem rapaz olha para Jack que mantinha um olhar confiante e determinado apesar do que havia acabado de dizer.
  -Voce não está pensando em montar aquela coisa, né ?? Com todo respeito alteza ele....
   -So quero o minuto que pedi. -Jack interrompe o jovem de forma tão brusca, que o faz engolir em seco.
  Constrangido ele e Soren dão meia volta e caminham de volta para o palácio em silêncio.
   Por outro lado, a mente de Jack borbulhava  com ideias.
  
              •Quebra de Tempo•

Contos Jelsa.Where stories live. Discover now