SEGUNDA TEMPORADA √

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CAPÍTULO: 19


LAUREN/JASMIN Pov 


Quanta pretensão pensar que Larissa podia se interessar por mim. “Amo o Frederico” essas palavras não saiam de minha mente; meu coração sangrava, queria ver algum indício de dúvida em relação ao que falava. Tinha sinceridade e seriedade em sua voz, me senti desnorteada.

Faltava-me ar diante daquela rejeição. Amava com todo meu coração, os momentos que passamos foram intensos, não queria que acabasse. Levantei da cama rapidamente. Não queria ouvir mais nada, já tinha entendido o recado. Vesti-me e logo sair do quarto a deixando-a sozinha.

Segui até a cozinha, minhas mãos estavam muito tremulas, apanhei um copo com água, precisava me acalmar. Dona Laura coava o café, perguntou-me se estava me sentindo bem. Apenas meneei a cabeça. Ela tagarelava, não conseguia presta atenção no que dizia. Sentia-me sufocada, não conseguia entende porque ela me rejeitou.

Eram mil conjecturas, confuso, ela estava tão entregue aos meus toques. Nada falamos, mas nossos olhares diziam tudo. Demorou cerca de 40 minutos até vê-la saindo para o trabalho sem falar comigo, uma tristeza foi invadindo meu peito, precisava ocupar minha mente.

Tratei de fazer os serviços domésticos da casa, assim que terminei tomei um banho demorado. Não quis almoçar, sentia-me muito angustiada, não iria chorar, uma dor de cabeça chegava para me fazer companhia. Tomei minha medicação, minha mente insistia em reproduzir cada detalhe da noite anterior, até ficar exausta e me entregar ao sono. 

Levantei era umas 17h30min avisei pra dona Laura que ia dá uma volta na praça, precisava respirar um pouco, fiquei observando as crianças brincando, não parava de pensar em Larissa. Fiquei imaginando como seria daqui pra frente. Tinha tomado uma decisão: Não iria insistir, por mais difícil que fosse, precisa respeitá-la. Encontrei com seu Augusto no caminho de volta pra casa. 

- Hum... Essa carinha triste é por quê? – indagou colocando as mãos em meu ombro. 

- Não estou triste, apenas com um pouco de dor de cabeça. – respondi sem encará-lo. 

Ele me olhou com cara de desconfiado, arqueando uma sobrancelha . 

– Sei... Você sabe que pode contar conosco pra tudo não é? 

Dei um sorriso amarelo. 

– Agradeço sua preocupação Tio, estou bem. 

- Certo! – me deu um abraço de lado. 

Forcei um sorriso, chegamos em casa dona Laura assistia a novela. Às horas passavam e Larissa nada de chegar, fiquei preocupada ela sempre chegava por volta das 18h00min ou 18h30min. Já era mais de 21h00min e nada, o Frederico ligou algumas vezes, sinal que ela não estava com ele, como dona Laura sugeriu.

Não tinha coragem de ligar para seu celular, consumida pela ansiedade resolvi ler um pouco enquanto a esperava. Pouco depois das dez ela entrou em casa em silêncio, sua expressão era séria, cumprimentou com um leve sorriso e foi direto pro quarto sem dar maiores explicações. Dona Laura estranhou, foi até o quarto da filha pra ver se tinha algo de errado. 

- Filha... – disse ela ao abri a porta do quarto. 

- Oi mãe. 

- Está tudo bem? – perguntou com certa preocupação, Larissa sempre costumava chegar em casa esbanjando sorrisos, mesmo quando tinha tido um péssimo dia. 

- Está sim, mãe. Estou muito cansada, tive um dia difícil. – se explicou. 

- Fred ligou. 

•Cᴀᴍʀᴇɴ• √  ᴛʜᴇ Pʀᴏᴛɪᴛᴜᴛᴇ ᴅᴇ Lᴜxᴏ 2ᵗWhere stories live. Discover now