Azuis como a sorte

Verso 7

1 - eu escrevo essa história, mas não me matem por matar rs

2 - alerta cardíacos.

3 - não queiram matar o chat quando se pode matar o hawk moth.

4 - obrigado por ter chegado até aqui. tenha uma ótima leitura.

Serei seu por inteiro.

Ladybug tinha em mente que o elevador levasse diretamente ao covil do vilão e ela teria que ficar esperando, provavelmente se esconderia e testaria uma entrada triunfal e tudo mais. Mas, ela se viu num lugar completamente estranho, lindo, submerso, assustador.

Com a mão em cima do ioiô e ouvidos atentos, ela anda na única direção que lhe parecia plausível.

Imaginar que Gabriel Agreste é Hawk Moth, é um pensamento que infringe limites. Como que um cara que já tinha tudo queria ainda mais? Inimaginável.

Imaginar que Gabriel Agreste guarda a sua esposa num lugar subterrâneo e é o Hawk Moth não é um pensamento que se passa facilmente pela sua cabeça.

Em uma câmara de vidro Emilie Agreste repousava, parecia que estava apenas adormecida. Ladybug sentiu seu coração ser diminuído à pó. Pobre Adrien.

A Agreste tinha sido dado desaparecida pelo próprio marido, por que ele a escondia?

Bem, nunca diga à um vilão oque ele pode ou não fazer.

A joaninha ergueu a mão e tocou o vidro que guardava Emilie com a ponta dos dedos, assim como tocou a pintura mais cedo: com carinho.

Atrás dela, um outro elevador aguardava-a. Apenas torcia para que ele não tivesse mais parentes desaparecidos adormecidos nos andares abaixo.

● ● ●

Uma trava de segurança. Por que diabos o elevador tinha uma trava de segurança?

Legal demais, pai.

Sem senha, a trava ativaria e provavelmente avisaria diretamente ao Agreste. Ladybug estava oficialmente sozinha? Será que Gabriel Agreste tinha sido avisado da possível invasão?

O gato preto tenta outros jeitos de abrir o elevador, nem se passa pela sua cabeça o fato dele ser o portador do miraculous da destruição e poder destruir o elevador; teria pouco tempo, mas pelo menos ainda chegaria lá.

As borboletas do covil se assustaram com a presença do ser "desconhecido". Ou melhor, a joaninha desconhecida.

Quando Ladybug chega ao centro do covil, a grande janela se expande. Os olhos curiosos da garota analisam tudo ao seu redor, talvez tentando pensar em algo que não ligasse ao Hawk Moth.

As borboletas pousam nos ombros, braços, no corpo inteiro da heroína; fazendo-a recuar para afastar o bando. No ato, ela acaba caindo. As borboletas avançam cada vez mais, querendo expulsá-la dali.

Você não é bem-vinda.

O medo de não ter a ajuda de Chat a consome, e se Hawk Moth chegasse agora ali? Ela estaria a mercê dele. Paris estaria perdida por um erro seu: não esperar Chat Noir para ajudá-la.

Medo. Ele se alimenta disso.

Gabriel Agreste se despede, apressado, das pessoas. Seu broche piscou, era a sua chance. Ele tinha que capturar os miraculous. Uma mensagem avisando que o cofre havia sido invadido chega em seu celular, porém ele está mais concentrado em sair logo dali para lançar mais um akuma para assombrar Paris.