capítulo 9

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Charles

Dois dias se passaram e já estou louco sem notícias dela. Paschoal é um maldito
imprestável. Até agora, a única coisa que conseguiu descobrir, é que eles não saíram do
Brasil. A merda é que não faço ideia da onde aquele desgraçado mora. Todas às vezes que me
movo e meu corpo dói, a raiva me consome. Lembro-me daquele infeliz arrancando meu
couro.
Levanto-me com dificuldades da cama. Aquele filho da puta vai me pagar por cada gemido
meu.
Caminho lentamente com o corpo um pouco curvado. Minhas costelas ainda doem. Entro no
banheiro e retiro minha boxer. Preciso de um bom banho de banheira para relaxar o corpo.
No enorme espelho fixado à parede, analiso as marcas arroxeadas por todo meu torso.
O estrago não foi grande. Meu rosto ainda continha às marcas das mãos daquele babaca.
Algumas marcas vermelhas, olho roxo e um corte superficial em minha sobrancelha esquerda.
Até que não estou tão mal.
Enquanto sigo analisando meus hematomas, ligo a banheira de hidromassagem.
Na gaveta do móvel, separo alguns esparadrapos e pego os sais de banho.
Jogo os sais na água e espero por alguns minutos até que a espuma começa a aparecer.
Subo os dois pequenos degraus e entro na banheira, posiciono-me de forma bem relaxada e
fico ali, submerso.
Fechei os olhos e a primeira coisa que me veio em mente, foi ela. Lembrei-me de uma
sessão nossa que foi a melhor de todas até o momento. Ela estava tão entregue. Tão disposta a
me servir. O que será que mudou? Ou era tudo fingimento? Era pelo dinheiro? Será?
As lembranças do dia em que estávamos no quarto eram nítidas. Ela seguindo até o
banheiro enquanto eu fiquei no quarto, preparando meus acessórios ao lado da cama.
Arrumei a cadeira no centro do quarto. Eu já a imaginava, amarrada e indefesa. Como uma
mocinha em perigo e, isso me excitava.
Peguei alguns pedaços de cordas de cores verdes e roxas, e separei deixando-os em cima
da cadeira.
Foi no momento em que saiu do banheiro. Nua. Apenas com seus saltos pretos e os cabelos
bem presos no alto da cabeça. Seu olhar baixo mostrava sua submissão a mim.
Pedi para que se ajoelhasse e que beijasse a ponta de meus pés. Ela o fez. Sem protestar.
Levantei-a pelos cabelos suavemente. Quando estava de pé, diante de mim, pedi para que
me olhasse nos olhos. Vi seu medo. Sua respiração acelerada. Eu jamais contava a ela o que
aconteceria em nossas sessões. Tudo era uma surpresa.
Meus olhos percorreram seu corpo minuciosamente. Sua boceta estava depilada. Era assim
que gostava. Ela sabia disso e fazia para me agradar.
Peguei-a pelas mãos e pedi para que ficasse apoiada na beira da cama com a bunda virada
para mim. Vi que hesitou. Mas mesmo assim, ela fez o que ordenei.
Dei um leve sorriso de satisfação.
O primeiro golpe foi forte. Senti minhas mãos arderem. Foi extremamente excitante ver a
marca de minhas mãos em seu traseiro lindo. Tão branquinha. Tão linda com as marcas
rosadas.
Verônica não soltou nenhum gemido.
Dei então mais cinco palmadas com a mesma intensidade.
Ela apenas arqueava seu corpo. Nada mais.
Quando terminei, pedi que se ajoelhasse no chão e ficasse de cabeça baixa e olhos
fechados.
Fui até a cadeira, peguei as cordas e voltei pegando-a pelos cabelos de forma carinhosa.
Olhei para ela e pedi que ficasse novamente de joelhos com o rosto colado ao chão e que
empinasse bem seu traseiro.
Peguei sobre a cama, uma joia anal cor de rosa. Coloquei delicadamente em seu ânus e ela
gemeu.
Com o plug todo dentro dela, pedi que se levantasse. Então, comecei meu trabalho. Um
Shibari lindo. Trancei seu corpo lindamente com as cordas verdes e roxas. Uma verdadeira
obra de arte.
Quando terminei, fiquei alguns segundos admirando-a. Ela sempre com seu olhar tímido.
Não quis imobilizá-la. Não naquele momento. Eu queria que ela sentisse alguns prazeres
mais intensos antes.
Então, deitei-a na cama e peguei dois prendedores de alta pressão. Coloquei um em cada
lábio de sua vagina. Passei um pequeno cadarço entre eles e os liguei as cordas em seu
mamilo de um jeito que os pregadores ficassem levemente tensionados para cima.
Em seu rosto, um misto de prazeres. Dor? Tesão? Não sabia. Apenas queria que ela
sentisse tudo de forma intensa. Que se entregasse de corpo e alma a mim.
Após, peguei meu flogger. Um chicote com várias tiras de couro macio. Queria apenas
sensibilizar sua linda pele. Comecei com batidas contínuas e circulares em suas coxas, seios e
sua vagina. Ela estava tão exposta. Tão entregue a mim.
Quando terminei, me agachei, puxei os prendedores e ela deu um grito. Descartei os
prendedores para longe e levei minha boca em sua boceta totalmente rosada. Chupei forte seu
clitóris e a ouvi soltando um gemido. Não sei se era bem um gemido, na verdade. Mas tive a
impressão que sim.
Segurei forte suas coxas e continuei chupando-a com vontade. Aquela boceta gostosa me
deixava alucinado. Levantei a cabeça, olhei para ela e disse que não tinha permissão para
gozar. Ela apenas respondeu um “sim Senhor”, com a voz fraca. Dei um leve sorriso, retirei
seu plug e a lambi do ânus até a boceta, em seguida, coloquei o plug no lugar.
Pedi para que ela se sentasse na cadeira e a vendei. Amarrei suas pernas e coloquei suas
mãos para trás da cadeira e as amarrei também.
Dei o primeiro tapa em seu rosto e pedi que falasse que era minha cadelinha. E assim, o
fez. Prontamente. Ela sabia que se não fosse rápida, levaria outro golpe.
Verônica nunca lidou bem com a parte da humilhação. Era um limite para ela. Mas eu
gostava de explorar seus limites. Então, comecei a tirar toda a minha roupa. Quando estava nu,
tirei a venda de seus olhos. Ela me olhou alguns segundos com pavor. Eu disse a ela para não
temer. Não naquele momento. Um dia talvez, mas naquele momento, não faria nada para que
pudesse ficar apavorada. Era só me obedecer que seria o melhor Dono do mundo. Seria gentil
e carinhoso.
Então, para testar os limites dela, desamarrei suas mãos com cuidado e pedi para que se
segurasse na cadeira e que, de forma alguma se soltasse ou a punição seria muito severa.
Ela me olhou assustada, mas concordou.
Vi o momento em que os dedos de suas mãos ficaram ainda mais pálidos segurando a
cadeira de ferro. Dei outro tapa em seu rosto. E depois outro, e depois outro. A cada tapa,
proferia um palavrão. Chamei-a de minha puta, cadela, safada.
Ela recebeu tudo de bom grado.
Uma perfeita submissa.
Pelo menos, era perfeita para mim.
Pedi para que ela me agradecesse e assim ela o fez mais uma vez.
Olhei para ela e pedi para que ficasse de quatro na cama. Ela se levantou lentamente e fez o
que mandei.
Eu meti nela com força. A cada estocada marcando minha posse, meu território. Ela urrava.
Puxava-a pelos cabelos e batia em sua cara.
A visão metendo em sua boceta e olhando para seu plug enfiado bem no cuzinho, estava me
deixando com vontade de explorar mais. Tirei o plug num puxão e rapidamente meti meu pau
em seu ânus com certa violência.
Quando gozei, pedi que fosse ao banheiro se limpar. Ela foi e quando voltou, mandei me
esperar ajoelhada com as palmas das mãos em cima de sua coxa.
Fui até o banheiro e tomei um banho.
Voltei para o quarto e foi a minha vez de sentar na cadeira.
Chamei-a e quando ela estava quase se levantando, disse que era para vir de quatro, como
uma cadelinha obediente.
Ela me olhou horrorizada, mas não protestou. Ela nunca protestava. Nunca usava a safe
word. Ela testava seus próprios limites. Eu achava perfeito isso nela.
Quando a mandei chupar meu pau, ela o agarrou bem na base e o colocou na boca. Grudei
em seus cabelos e a puxei para mim, fazendo com que meu pau batesse em sua garganta.
Eu disse a ela para engolir meu pau e sair apenas quando eu mandasse. Ela ficou ali. Em
certo momento, ela não aguentou e vomitou. Saiu sem que eu mandasse. Tive que puni-la com
cinco golpes de cinta. Ela começou a chorar e coloquei-a sentada em meu pau. Pedi para que
rebolasse gostoso. Disse a ela que poderia chorar a vontade, mas nunca, jamais, deixar de me
servir.
Acho que ela entendeu o recado.
Secou as lágrimas e começou a rebolar em meu pau como uma perfeita putinha. Minha
cadelinha adestrada.
Levei minha mão em sua boceta e acariciei seu clitóris. Fiquei massageando-o por vários
minutos enquanto ela estava empoleirada em meu pau.
Quando ela me pediu permissão para gozar, eu concedi.
Eu me questionei se ela realmente havia gozado naquele momento, pois estava
extremamente seca. Mas ela não mentiria para mim.
Foi então que a coloquei de joelhos e perguntei se ela realmente havia gozado. Ela disse
que sim, mas não me convenceu.
Então resolvi fazer um teste. Disse a ela para que escolhesse, se havia mentido, eu não a
puniria. Mas se estivesse falando a verdade, eu faria com ela uma chuva dourada. Ou seja,
mijaria nela.
Verônica não expressou nenhuma reação. Diferente do que eu imaginei, por não gostar de ser humilhada, achei que escolheria dizer que mentiu. Mas não. Ela continuou a dizer que
havia gozado e que sempre teve muito prazer em nossas sessões.
Então, peguei em seu pescoço apertando levemente causando uma asfixia leve e disse em
seu ouvido para se preparar, pois iria mijar bem em seus peitos.
Ela apenas concordou.
Foi então, que segurei meu pau e pedi que olhasse para mim. Em meus olhos e não
desviasse. Senão, mijaria em sua cara.
Ela ficou do jeito que mandei e foi excitante ver todo meu liquido escorrer pelo seu corpo.
Quando acabei, pedi para que ela ficasse sentada ali por meia hora, com meu cheiro,
fedendo a mijo até que desse permissão para ela sair.
Como sempre, ela não me decepcionou.
Lembrar-me dessa sessão me deixa louco. Meu pau já está duro e só penso em tê-la outra
vez. Mas agora, será diferente. Eu quero tudo dela. Tudo com ela.
Quero uma relação de total entrega. Quero construir um futuro, quero poder beijar seus
lábios, dizer que a amo, satisfazê-la. Quero filhos, quero um lar, quero uma vida.
E só ela poderia me dar.
Levanto-me da banheira e me seco.
Coloco minha roupa e uma luz se acende em minha mente. Eu preciso convencê-la de que
posso fazê-la feliz.
Irei atrás dela. Irei fazer com que entenda que é minha.
Só minha.
Ligo para minha secretária e peço para que agilize minha viagem ao Mato Grosso. Tenho
uma propriedade que será perfeita para isso. Irei pegá-la a força se for o caso. Mas antes,
preciso comprar algumas coisas que serão bem úteis. Vou começar pela gaiola. Assim ela não
poderá fugir de mim. Nunca mais.

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