Cap. 11

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Pov Josh.

Pra te dizer a verdade, nem eu sei o que eu estou fazendo da minha vida.

Meu coração pertence a Tyler Joseph, mas sei que ele não sente o mesmo por mim, então por que não dar uma chance pro Brendon?

Não é merda nenhuma de amigo da familia não.

Desliguei o celular e meio que o escondi pro Bren não ver as mensagens com Ty, ou o mesmo inventar de ligar ou mandar uma mensagem.

A campainha tocou. Todo animado fui abrir a porta.

— Oi! - ele estava todo lindo, cheiroso. E segurava uma garrafa de vinho.

Fiz uma cara impressionada.

— Entre! Fique a vontade. - abri mais a porta e sai da frente dele.

Quando ele passou, respirei fundo e o perfume dele me fez rolar os olhos. Era incrivelmente bom.

Brendon entrou, e foi até a cozinha.

Ele abriu a garrafa e pegou duas taças, e serviu uma pra mim.

— Tim tim? - levou o copo dele até o meu.

Sorri, e afirmei sua pergunta — Tim tim.

Os copos fizeram o barulhinho, e bebemos ao mesmo tempo.

— Então... como você está? - Brendon perguntou, enquanto eu me sentei no balcão da cozinha.

— Sóbrio por enquanto.

Ele riu, e se aproximou de mim, ficando ao meu lado.

— Por enquanto?

Sorri. — Não tenho culpa desse vinho ser maravilhoso.

— Acho que vou ter que passar a noite aqui.

Dei mais um gole. — É uma pena não ter quarto de visitas.

Brendon morde os lábios. — Eu até dormiria no sofá da sala, mas estou com uma dor nas costas...

Ri alto. – Acho que você vai ter que dormir na minha cama.

— Não seria um problema... - agora Bren, estava no meio das minhas pernas.

– Não? Que bom... - eu olhava em seus lábios, eram carnudos, de um jeito estranho dava vontade de morder eles.

Brendon não esperou mais um segundo, me puxou pela nuca e me beijou.

O beijo dele era ótimo, até melhor do que o do Joseph. Mas como dizem, não existe beijo bom ou ruim, e sim o beijo da pessoa. E o beijo do Brendon é mais do que maravilhoso.

Acho que sem querer, querendo, deixei um gemido baixo escapulir, ele sorriu, e aproveitou essa brecha que dei, e agora me beijou de língua.

O gosto de uva e álcool em nossas bocas era divino.

Paramos pra respirar, se continuássemos acho que acabaria em sexo.

Brendon sorriu pra mim, enquanto suas mãos estavam em minhas pernas, e deu um beijo demorado na minha bochecha.

— Eu estou tão feliz em te beijar. -Dei uma risada fofa. Não sabia o que responder. — Desde que te conheci estava com essa vontade...

Eu tava muito safado hoje. — Só de beijar?

Brendon riu alto e nervoso. — E de outras coisas também...

Sorri mordendo os lábios. Ele estava todo feliz, envergonhado. Uma gracinha.

The Betrayals Where stories live. Discover now