( Alguns dias atrás)
Flashback On
Eles estavam juntos há quase 6 anos. O relacionamento de Magnus com seu pai, Asmodeus, não era tão melhor do que o de Alec e Robert. Suas brigas com Asmodeus eram frequentes, pois além do fato de insistir constantemente que Magnus deveria tocar a empresa, era um homem extremamente possessivo e nunca aceitou bem o relacionamento do filho, acreditava que Alec estava desviando-o de seus deveres para com a empresa, mas o moreno sempre quis se manter longe dos negócios da família. Ele trabalhou com seu pai por três anos, se formou em fisioterapia e comprou um apartamento, e não pensou duas vezes antes de chamar Alec, que agora era fotógrafo, para morar com ele. As brigas entre Alec e o pai nunca pararam, já que seu pai nunca lidou bem com a sexualidade do filho.
Estavam bem agora. Felizes. Completos.
Alec e Magnus estavam abraçados na cama. Alec segurava o rosto de Magnus entre as mãos e distribuía beijos desde seu pescoço até o canto dos lábios. Tratava-o como se ele fosse a coisa mais preciosa que um mortal pudesse desfrutar
- Você é lindo - Alec sussurra enquanto passa as pernas em torno da cintura de Magnus, se posicionando sobre seu colo - E é meu.
Magnus sorri apertando sua cintura e puxando-o para mais perto de si.
- E você é meu - ele diz depois de morder o lóbulo da orelha do garoto - E nada pode mudar isso.
Alec se ajeita sobre seu colo, causando fricção em suas ereções. Ele distribui beijos e mordidas desde o pescoço até o abdômen de Magnus, que mordia os lábios na tentativa de conter um gemido.
- Eu quero te ouvir - Alec sussurra contra sua pele enquanto desliza lentamente a calça pelas pernas do moreno, em seguida distribui beijos pelas coxas dele, até levantar o rosto apenas o suficiente para que seus olhos pudessem se encontrar, e os de Magnus eram puro desejo - geme pra mim...
Magnus sorri maliciosamente antes de Alec se abaixar novamente e remover sua cueca quase completamente com a boca.
Então inconvenientemente, o interfone toca.
Magnus faz cara feia diante da ausência do toque de Alec, que se levantara para atender o aparelho.
- A comida chegou - o garoto diz depois de desligar.
- Fala sério! Eles sempre demoram uma eternidade, mas logo hoje decidiram ser rápidos. Ou eles ouviram os nossos gemidos, ou o universo realmente conspira contra mim - Magnus ri vendo Alec corar.
- Quer que eu vá sozinho? Você está praticamente sem roupa. Nós podemos terminar isso quando eu voltar. - Alec cora novamente, quase parecendo surpreso com a própria ousadia.
Quase.
Depois de tantos anos de relacionamento, já não havia mais tanto espaço para vergonha.
Magnus faz um biquinho antes de se levantar para pegar seu moletom, vestindo-o rapidamente. Ele caminha até o garoto e o beija, segurando-o contra a parede. Alec fica surpreso mas retribui o beijo com a mesma intensidade.
- Quando voltarmos, amor - Alec diz, quase num gemido manhoso - o entregador já está esperando.
Magnus ri contra sua boca e morde seus lábios enquanto entrelaça sua mão na de Alec.
Eles saem do apartamento e descem pelo elevador.
- O síndico não está na portaria... - Magnus observa o lugar. Estava escuro e frio. Alec se aconchega em Magnus, ambos tremiam.
O portão do prédio estava entreaberto.
- Deve ter saído - Alec responde, tentando enxergar - O entregador deve estar lá fora.
Eles caminham para fora, não havia ninguém. Magnus examina as ruas e realmente não havia muito movimento.
Mal sabiam que a paz que ali se instalava se tornaria literalmente calmaria antes da tempestade.
De repente, Magnus sente algo puxando-o para longe de Alec e algo semelhante a uma picada em seu pescoço. Ele ouve os gritos desesperados de Alec se esvaindo no silêncio mais aterrorizante que ele conhecia até então.
A última visão que seus olhos registram é a de Alec caindo ao seu lado.
Então acaba. Tão subitamente quanto começou.
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The cruelty of hope (Malec)
FanfictionSorri pra mim, por favor. Eu amo as covinhas nas tuas bochechas, amo o som da tua risada e amo o desenho que as pintas em suas costas formaram minuciosamente. Olha pra mim. Eu amo ver meu reflexo nos teus olhos azuis inebriantes e o modo como arque...