Rostinho lindo.

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Regras não são para todos.

Capítulo 11.

A sala do filho do Doutor MinGyun é ampla e arejada, com uma imensa estante de livros mas nenhum interessante, só sobre leis e coisas chatas. 

- Não quero falar com você, cadê seu pai? - cruzo os braços. O filho do diretor da instituição tem no máximo 30 anos. Vejo algumas marcas de expressão em seu rosto assim que aperta os olhos. Ele massageia as têmporas por longos segundos, fico impaciente. 

- Aigoo, como você é incômoda! - bate a mão na mesa e eu rio soprado. - Meu pai está em uma reunião em Seoul, e eu fiquei em seu lugar! 

- Quando vou à julgamento? - pergunto quase sofrendo. 

- Se desacostumou? - sorri malicioso e eu reviro os olhos. - Provavelmente... - toca o queixo enquanto olha o calendário. - daqui a uns três dias.- Solto um gemido frustrado. - Mas veja. Você tem uma visita marcada para hoje... E no fim, você é a culpada por estar aqui! - fecho a cara. 

- Morra. - sussurro. Ajeito o uniforme azul e bato a porta assim que saio. 

Aquela história de que eu preferiria ficar no reformatório do que em FoxOrd era mentira, queria apenas parecer forte. Com que cara vou ver meu pai hoje? 

Ele vai gritar comigo? Dizer que eu sou uma vergonha, assim como da última vez? Percebo agora que tudo se baseia na minha última visita ao instituto MinGyun. Sempre que meu pai me repreendia era: "Deseja voltar para o reformatório?" Droga olha onde eu estou. 

Wendy está em suas atividades "extra-curriculares". Me deixando para organizar os livros da biblioteca até o horário de visitas. Tudo nela é deplorável, as mesas estam todas riscadas cheias de nomes e declarações de amor. Com a unha risco uma das mesas também. 

"Caso você veja isso. Você é um merda JungKook!" 

Sorrio e volto ao trabalho. 

"- Senhorita Kim Misoo, comparecer à sala 17!" 

Suspiro, chegou a hora. Meu coração bate tão forte que ameaça quebrar minhas costelas. 

Desgosto, apenas desgosto. 

O namorado do demônio mexe no celular e assim que me vê sorri. 

- Ficou linda de azul! - mostro - disfarçadamente - um dedo do meio. 

- Vai embora! - Jungkook se encosta na cadeira, nem um pouco ameaçado. - Eu não quero te ver!

- Percebo mas, querer não é poder! Senta aí! - sorrio amarga e me sento. - Se está magoada comigo por eu ter saído com sua irmã, fique tranquila não estamos mais nos falando.

- Quantas vezes vocês saíram? - pergunto. Bato os dedos na mesa e ou o som o incomoda ou ele queria tocar minha mão. Me afasto. 

- Sei lá, várias! Não fico contando. 

- E quantas dessas várias vezes vocês dormiram juntos? - pela primeira vez ele desvia o olhar e abaixa a cabeça. 

- Sabe quem te ajudou naquela noite? - pergunta depois de um tempo tentando mudar de assunto. Olho para as pessoas em volta e diferente de mim parecem felizes em ver quem quer que seja. 

- Uma carona não ia te matar! - reviro os olhos. 

- Na festa - murmura. - Fui eu quem te ajudei! Gosto de você Misoo...

- Agora é tarde! - minha garganta queima quando as palavras saem. Eu sei o tamanho da mentira que estou contando. - Não mude de assunto! 

- O que tenho que fazer para provar isso? - se debruça sobre a mesa de madeira a fazendo ranger. Ele abre um sorriso como se tivesse tido uma ideia. E então se aproxima rápido de mais para que eu possa raciocinar e toca meus lábios. 

Regras não são para todos. Where stories live. Discover now