🕛Imperius🕛

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○● Capítulo onze ●○

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○● Capítulo onze ●○

Lyra concordou, ainda estranhando o comportamento de Alvo.

A loira pensou em perguntar o que estava acontecendo, talvez tenha acontecido algo com Scorpius, ou então Rose tenha finalmente dito que odeia estudar. A Malfoy balançou a cabeça, certamente a segunda opção ainda iria demorar alguns séculos para acontecer.

O garoto a levou até uma velha sala, que era usada para guardar coisas inúteis, como por exemplo, vários pedaços de pisos que não foram utilizados. Lyra franziu o cenho, por que raios eles não usam magia para fazer desaparecer esses pisos?

O barulho da porta se fechando fez a garota pular assustada, percebendo então que Alvo bateu a porta com muita força. Era mais do que certo que ele não estava bem.

ㅡ Potter? ㅡ Ela chamou-o, sendo ignorada com sucesso. Suspirou irritada, não entendendo o que estava acontecendo. ㅡ O que aconteceu?

Silêncio.

Essa foi a resposta do garoto. Lyra já estava pronta para começar uma briga, dizendo que não adiantava trancá-los em uma sala e não dizer completamente nada, mas a garota paralisou quando escutou algo. Um arrepio percorreu o seu corpo, por um breve momento pensou que estivesse delirando, mas o barulho foi escutado novamente.

Um soluço de choro.

A loira arregalou os olhos, mas não conseguia ver o rosto do garoto. Alvo estava de costas para ela, de frente à porta. E então, de repente, Potter deu um soco na porta, e o barulho ecoou pela sala toda. Ele não tirou a mão da onde tinha dado o soco, e Lyra pôde ver os ombros do garoto se sacudir.

Ele estava chorando.

Alvo Potter estava chorando.

Em frente à Lyra Malfoy.

Oh sim, ela vai fazer tantas piadas depois que eles saírem da sala.

ㅡ Se você continuar chorando que nem um bebê, eu não vou poder te ajudar. ㅡ Ela andou calmamente onde o Potter estava, tocou levemente o ombro dele. ㅡ Alvo, me diga!

O garoto estremeceu quando seu nome foi dito, virou-se lentamente e encarou a garota. Lyra deu um passo para trás, assustada com o que viu.

ㅡ Seus olhos... Estão...

ㅡ Amarelos. ㅡ A voz arrastada e cansada do garoto foi ouvida. ㅡ Eu fiz algo horrível, e...

A voz dele morreu, sendo apenas um sussurro. As lágrimas corriam livremente no rosto dele, que passou a mão nervosamente pelos cabelos.

ㅡ Eu estava na minha cama, estava tudo bem. De repente eu ouvi gritos femininos, a pessoa me chamava, como se eu pudesse salvar ela. Eu levantei da cama sem pensar duas vezes, peguei a varinha e saí do dormitório. Andei até um corredor pouco iluminado e encontrei uma primeiranista lufana, aí a minha visão ficou preta. ㅡ Ele deu uma pausa, suspirando pesadamente. ㅡ Quando recuperei a minha visão e meus sentidos, me vi torturando a garota. Ela chorava e berrava, mandando eu parar, mas eu simplesmente...

Os viajantes do tempoWhere stories live. Discover now