❄︎𝐂𝐚𝐩𝐢𝐭𝐮𝐥𝐨 11❄︎

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❄︎𝙿𝚘𝚟 𝚃𝚘𝚜𝚑𝚒𝚛𝚘

Eu estava ofegante com Akemi em meus braços, indo em direção à 4° Divisão para que ela seja atendida às pressas.

Sua respiração estava cada vez mais fraca, fazendo com que a culpa me consumisse ainda mais.

𝐅𝐢𝐜𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐢𝐠𝐨, 𝐀𝐤𝐞𝐦𝐢...

_Alguém me ajuda aqui! - Grito quando cheguei à quarta divisão.

Vejo a Tenente Kotesu ao longe, que se assusta com meu grito, ela logo veio em minha direção às pressas, ficando mais surpresa colocando os olhos em Akemi.

Ela coloca as mãos em Akemi verificando seu pulso e seu estado, ela ficou muito séria.

_Chamem a Capitã Unohana rápido - Grita ela para alguns ali perto - Venha comigo - Diz ela, virando-se para mim.

Sigo-a até uma clínica onde tratavam os doentes e feridos em combate, a Tenente pega uma maca vazia e coloco a Akemi desacordada, então vejo a Capitã Unohana chegando.

_Na emergência - Diz Unohana ao olhar o estado de Akemi - Fique aqui, Capitão Hitsugaya - Manda ela ao me olhar de canto de olho.

_O quê?! - Falo em tom alto, incrédulo.

Vejo os olhares sob mim, deixando-me desconfortável e voltando para me acalmar.

_Faremos o melhor por ela, eu prometo - Diz Unohana partindo para o quarto de Akemi.

Me recosto na parede e a ficha cai novamente, as imagens dela ferida e seu sangue já seco em minhas mãos. Senti um nó na minha garganta se formar, fazendo-me socar a parede na qual eu estava recostado.

𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐩𝐮𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐚𝐫 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐚𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐜𝐞𝐫?...

Sento-me no chão com falta de ar, pensamentos mais negativos começam a me rodear, todo barulho externo sumia, apenas ouvia o meu batimento cardíaco acelerado.

_Hitsugaya! Capitão Hitsugaya! - Sinto alguém mexendo em meu ombro.

Não sabia quanto tempo havia passado naquele estado de dissociação. Ao olhar para a pessoa, percebo que era Rukia ajoelhada, chamando-me e ao seu lado Rangiku.

_O que houve?! - Pergunta a morena, afoita, com os olhos marejados - Como ela está?!

Não pude dizer nada, apenas desviei o rosto para frente novamente, a morena apenas se senta ao meu lado, desistindo de ter alguma resposta minha.

Nem pude ver a expressão de Rangiku, mas suponho que estava abalada também. Ficamos apenas em silêncio esperando qualquer notícia de Akemi.

Passaram ao menos 4 horas de espera, pelo menos eu acho, pois pareciam uma eternidade. Finalmente, vemos a Capitã Unohana saindo de um dos quartos. Nos levantamos e ela veio em nossa direção, sua expressão era séria.

_ Ela está estável, agora apesar dos ferimentos graves poderá ficar inconsciente por alguns dias - Eu suspiro aliviado e Unohana continua - O que me incomodou foi uma quantidade de uma substância venenosa em seu sangue - Fala ela nos deixando surpresos - Ela havia reclamado de alguma dor ou algo estranho que ela comeu ou bebeu?

Eu estava surpreso com suas palavras. Akemi andava estranha há alguns dias, mas nunca reclamou de dor.

𝐒𝐞𝐫𝐚́ 𝐪𝐮𝐞 𝐝𝐞𝐢𝐱𝐞𝐢 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐫 𝐚𝐥𝐠𝐨?

𝐎 𝐑𝐞𝐭𝐨𝐫𝐧𝐨❄︎Where stories live. Discover now