Damos as mãos, seguramos firme
Nos abraçamos bem apertado
Fazemos juras e caminhamos....
E passo por passo, assim sem nem perceber, as mãos deslizam até soltar, o abraço afrouxa até se desfazer.
Assemelho a sensação apovorante de tentar pegar água com as mãos, não importa quão grande é sua sede, ela escorre entre seus dedos, antes mesmo de chegar a boca, senti todas as juras escorrerem entre nossos dedos, mas não foi por falta de sede.
As piadas não perderam a graça, o beijo não perdeu o gosto, o afeto não largou o peito, a pele não cansou do toque, o cabelo não cansou do afago,
Mas foi inevitável.... Em certo ponto, tomamos caminhos opostos, fizemos escolhas divergentes.
Não sei se o tempo, a distância ou a monotonia esfriou o sentimento, e te levou pra longe do nosso ê-lo
Só sei que quem te arrancou de perto, esqueceu de te arrancar de dentro, pois você ainda mora aqui
dentro do meu peito.
"Claudia Emilly "
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Pedaços de mim
PoetryA cada verso, um pedaço meu! Descubra-me... *Uma poesia nova todos os dias* # 2 em rima # 5 em feminismo # 15 em sentimento
