Mutantes Vol. 3 KATASTROPHE o final

Capítulo 11 ( MEGAN )

             – Não Megan, você que não conseguiria viver sem este homem aqui... – ele me olha com um olhar sacana.
             – Você é muito convencido. – reviro os olhos.
             Estamos quase chegando na cidade dos seres de gelo, Max se abaixa...
             – O que você tá fazendo? – pergunto parando mais a frente.
             – Pegando isso... – ele sacode um casaco.
             – Bem vindo ao meu mundo!
             – Seu mundo é muito gelado amor.
             – Chegaremos na cidade pela tarde.
             – Você acha que tem muitos soldados Franciscanos lá?
             Fico pensativa agora, sei que eu e Max não podemos lutar contra todos os soldados sozinhos.
              – Talvez!
              Vamos caminhando devagar por alguns minutos, o sol brilha mas não tão forte. Lembro da visão que Ava me mostrou.
                – Megan, temos problemas? – olho para frente rapidamente.
               – Vamos dar a volta. – mais homens atrás.
               Olho para os lados, estamos cercados, em toda parte tem homens.
               – Querida, tire suas luvas, hora da ação.
               Nuvens começam a se formar no céu, tiro as luvas, os homens correm em nossa direção, a chuva começa a cair em cima dos homens em nossa frente, vários vão caindo mortos esmagados pelo peso dos pingos, lanças de gelo arremesso em direção aos homens que conseguem passar pela chuva.
                – Megan, cuidado. – grita Max.
                Uma mulher me acerta nas costas, ela tenta me acertar outra vez, seguro seu braço e em segundos ela vira uma estátua de gelo.
                 Max não pode mais continuar com a chuva, os homens estão muito perto de nós. A chuva nos mataria. Então, começamos a lutar, pulo e em seguida corto a cabeça de dois homens com uma lâmina de gelo super afiada. Max soca outros logo atrás de mim, um grupo de aproximadamente dez pessoas vem na nossa esquerda, estendo as mãos e uma rajada de gelo sai em direção deles. 
                   – Pare, agora. – fala um homem segurando o pescoço de Max.
                   – Eu me rendo. – meu coração aperta, sinto raiva agora, trinco os dentes, mas não posso tentar contra vida de Max.

×××

                    Eu e Max estamos sendo levados pelos homens que sobraram, ainda são muitos, eles não parecem soldados franciscanos, entramos na floresta branca, o caminho vai ficando difícil.
                    – Que lugar é este? – sussurro ao ver o acampamento escondido na floresta.
                    Paramos de andar quando chegamos no meio do acampamento, os homens fazem sinal. Homens, mulheres e crianças param para ver o que os homens trouxeram de novo, no caso a novidade somos nós dois hoje.
                     Está nevando um pouco, as pessoas aos poucos vão ficando caladas, não sei o que vai acontecer. Elas começam a abrir caminho agora, posso ver um homem se aproximando, ele é alto, loiro, sua pele é branca como a neve que cai lentamente. Olho para Max, seus olhos tentam me encontrar.  
                     – Olá, meu nome é Carter. – ele com certeza é um ser de gelo.
                     – Eu sou...
                     – Eu sei exatamente quem você é. – sinto odeio em seu olhar – uma traidora, que fugiu com aquela vadia para nos deixar morrer nas mãos do exército franciscano. 
                     – Mas olha o lado bom, agora estamos aqui pra salvar vocês. – fala Max com os braços abertos.
                     – Não é hora – falo para ele seria.
                     – Quem é você? – o homem volta a atenção para Max, ele faz uma cara feia o homem.
                      – Agora estou magoado. Você não sabe quem eu sou?
                      – Se acha engraçado? – Carter não parece muito bem humorado para entender as piadas de Max.
                       Cinco homens me seguram forte, quatro homens começam a espancar Max. Eu tento me soltar, mas, os homens me seguram ainda mais forte.
                       – Não... não. – grito, os homens não param, Max está jogado no chão, eles chutam ele por todos os lados.
                       – Não curto gracinhas – Carter grita – prendam os dois.