• Capítulo 24 •

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Alemão P.V.O

Deixei o Hiago com a Luna, ela queria levar ele pra ir no shopping comprar algumas coisas pro aniversário dele.

Cruz: Quando é que os coroas vão voltar mesmo? - perguntou e jogou o boné pra mim.

Alemão: O velho falou que só no mês que vem, mas conhecendo a dona Julia como eu conheço, pode ser a qualquer momento. - dei de ombros e subi na moto.

Cruz: Acredita que a dona Thaís já ficou sabendo que eu tava pegando a Ruiva. - ri e liguei a moto.

Alemão: Deus me livre dessa coleira. - coloquei o óculos escuros e ajeitei o fuzil na costa.

Cruz: Tu já tá caidinho na Bella. - parou na moto do meu lado. - E olha que nem tem mês nisso.

Alemão: Tá foda. - neguei com a cabeça.

Cruz: Qual foi rabiscado, não era tu o coração de aço? - revirei os meus olhos.

Alemão: Bora trabalhar, filho da puta. - acelerei na moto e fui direto pelo beco da 18.

Passei pela rua da casa da Melissa e ela estava sentada na frente. Gritou me chamando e eu parei.

Alemão: Qual foi? - perguntei ainda encima da moto. - Tô na batalha pô.

Mel: Eu sei, cadê o nosso filho? - me olhou da cabeça aos pés.

Alemão: Saiu com a Luna. - dei de ombros. - Fala logo o que tu quer.

Mel: Quero te mostrar uma coisa. - diz animada e eu baixei o óculos. - Você vai gostar.

Parei com a moto na sombra da árvore e desci. Segui pra dentro da casa dela. Ela me puxou pro quarto dela e já foi tirando o vestido.

Alemão: Tá doida pô? - cruzei os meus braços e fiquei olhando pra ela.

Mel: Fiz uma tatuagem pra você, vem ver. - se deitou na cama e tirou a calcinha.

Revirei os meus olhos e olhei pra buceta dela. Vi que ela tinha tatuado o meu nome bem em cima.

Alemão: Mas que porra é essa, em Melissa? - apontei pro meu nome.

Ela deu um sorrisinho malicioso e me puxou pra cima dela.

Mel: Vê de mais perto, pode tocar. - pegou na minha mão e colocou em cima.

Vou te falar, até que não tava feio. Mas é puramente ridículo.

Alemão: Isso é... - ela desceu a a minha mão pra buceta dela.

Mel: Você me faz ficar assim. - falou e eu nem me mexei.

Alemão: Quem fez essa tatuagem? - perguntei e ela olhou bem nos meus olhos.

Mel: Tá com ciúmes amor? - sentou no meu colo.

Alemão: Quem fez a tatuagem, Melissa? - perguntei pegando no braço dela.

Mel: Foi aquela vadia lá, como é o nome mesmo... - parou. - Ah, foi a tal de Bella.

Empurrei ela do meu colo.

Mel: Não gostou da homenagem? - sentou na cama e eu ri com sarcasmo.

Alemão: Tu é muito dissimula né. - peguei ela pelo pescoço. - Além de ser ridícula, ainda foi no trabalho da Bella pra fazer essa coisa escrota.

Mel: Tá me machucando, Igor. - resmungou quando eu fiz mais pressão.

Alemão: É pra doer, eu já falei que é Alemão e não Igor. - fiquei bem perto do rosto dela. - Não me faça raspar esse teu muco.

Mel: Não faz isso, amor. - pegou no meu rosto. - Sabe que eu te amo e sou a única mulher na tua vida.

Ela tentou me beijar, virei o meu rosto e ri.

Alemão: Tu só pode ter caído da cama quando era criança pô. - soltei ela no chão. - Eu não te amo, Melissa.

Mel: Me ama sim, nós temos um filho juntos. - fez cara de choro.

Alemão: Pode parar. - olhei pra ela. - Sim, nós temos o Hiago Lucca e ele é a única coisa que me liga a você, somente ele, não tem porra nenhuma de sentimento.

Mel: VOCÊ VAI SER ARREPENDER DE ME JOGAR DE LADO. - gritou e eu peguei a minha 22 e apontei pra ela.

Alemão: Tu tá abusando da minha paciência, só não te matei por causa do meu filho. - passei a arma pelo pescoço dela.

Mel: Você não tem coragem. - falou e eu ri.

Alemão: Não testa a porra da minha paciência, não é todo dia que eu tô de bom humor. - atirei bem perto do rosto dela e ela se assustou.

Mel: Seu idiota. - se afastou.

Alemão: Tem medo né. - andei até a porta. - Fica esperta, Melissa.

Sai fora da casa. Subi na moto e fui direto pra boca da margem, deixei a moto na beira da rua.

Cruz: Errou o caminho pô? - olhei pra ele e passei direto pra salinha.

Alemão: Tão sem nada pra fazer né caralho. - falei e atirei no teto.

Os cria estavam dormindo sem fazer PORRA NENHUMA.

Dedé: Foi mal patrão. - falou meio gaguejando. - Só estávamos descansando.

Alemão: E por acaso eu pago vocês pra descansar? - passei a arma pelo rosto dele.

E como eu tinha acabado de atirar, a arma estava quente e acabou queimando o rosto dele.

Ele iria reclamar da dor, mas eu mandei ficar de boca fechada.

Vapor: Tamo virado embalando as branquinhas, só tava descansando. - olhei pra ele.

Alemão: Descansa no inferno então, filho da puta. - atirei na testa dele e o corpo caiu no chão. - Limpem isso.

Apontei pro corpo e pro sangue no chão e na parede.

Dedé: Sim patrão. - falou e os outros estavam de cabeça baixa. - Bora porra, tirem esse corpo daqui.

Alemão: Agora é hora de ver o serviço. - falei pro Dedé.

Fomos pra outra sala, estava contando a quantidade dos pacotes quando o Cruz entrou na sala.

Alemão: Que foi porra? - perguntei e ele de preto estava branco.

Cruz: É a Luna, ela disse que está sendo seguida no shopping.

Levantei da cadeira na hora. Sai da salinha e subi na minha moto. Joguei o fuzil do Cruz e ele me deu a outra 9mm.

Alemão: Manda ela ficar na área de alimentação, já tô indo pra lá.

Acelerei e sai do morro o mais rápido que pude.

































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Mais um capítulo pra vcs 😏

um pouco do lado mal do Alemão. 🤫

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