• Capítulo 53 •

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Jonathan, 25 anos______________________________________________________________________________

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Jonathan, 25 anos
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Jonathan P.V.O

Observo a Isabella andar até uma fotografia nossa, uma em que eramos  uma família feliz.

Algo que tenho certeza que não seremos novamente. Não temos mais chance pra isso.

Jonathan: Está confusa, não é? - perguntei sentando na escada. - Por isso está aqui.

Ela me olhou e sorriu, conheço bem esse sorriso. Conheço cada parte de seu corpo e sua mente.

Jonathan: Não precisa disso, meu amor. - digo enquanto a vejo lagrimar.

Confesso que quero a morte do Igor, mas deixei de pensar em meu pai. O Marcos teve a morte que mereceu.

Minha história com o Igor é outra, algo que apenas ele sabe.

Bella: Eu não sei o que fazer, Jon. - falou limpando suas lágrimas. - Me sinto fodidamente perdida.

Levantei da escada e andei até ela, senti sua respiração descontrolada. Toquei em seu ombro.

Jonathan: Acha que não vai conseguir? - perguntei e ela virou pra ficar de frente comigo.

Bella: Não sei se consigo, eu amo ele... mas é muita coisa. - diz e eu a puxei para um abraço.

Jonathan: Ainda quero matar ele, mas não quero os meus sobrinhos sem pai. - falei e ela se assustou.

Bella: Como você... - falou nervosa.

Jonathan: Eu te conheço melhor do que qualquer um, conheço o seu corpo. - falei olhando em seus olhos. - Isabella, eu estava ao seu lado durante toda a gravidez do Ben.

Sei que seu corpo está mudando, seu emocional principalmente.

Ela também ficou assim quando estava esperando o Ben.

Bella: Tinha esquecido dessa parte. - forçou um sorriso. - Mas lembro de você ter me traído.

Rolei os olhos, voltei a sentar na escada. Já cansado dessa merda de assunto.

Jonathan: No qual você não se importou em ouvir o meu lado da história. - falei e ela me olhou. - você nunca me perguntou o que aconteceu, o Benjamin também era o meu filho, porra.

Bella: Vai querer dar uma de santo, Jonathan? - perguntou ficando na minha frente.

Não sou santo, mas nunca iria trair essa filha da puta. Não sou idiota.

Jonathan: Logo você que deveria buscar tudo antes de julgar, apenas me condenou sem saber a droga da verdade.

Bella: Então fala. - pegou na minha perna. - Me fala o seu lado da história, Jonathan.

Suspirei ao sentir seu toque, balancei os ombros.

Jonathan: Você havia saído, fiquei no escritório até a babá gritar chamando por mim, foi quando me acertaram com alguma coisa.

Comecei a lembrar, não foi uma boa ideia.

Jonathan: Eu acordei quando você gritou desesperada, mas eu estava naquela cama, não me importei de olhar no espelho, já estava morto por dentro.

"Desci a escada e vi você com o nosso filho no colo, eu juro pra você, eu não estava com a babá. Não teria coragem pra fazer tal coisa, sei que você não vai acreditar em mim, mas sabe que eu sou tudo, mas não sou mentiroso."

Bella: Olha pra mim Jonathan. - passou a mão pelo meu rosto. - Eu acredito em você.

Olhei pro chão, sentindo os meus olhos ficarem cheios de lágrimas. Eu sempre me sinto fraco quando se trato do Ben.

Bella: Desculpa. - pediu com os olhos brilhantes.

Jonathan: Tudo bem, meu amor. - passei meus dedos por seus cabelos.

Não importa o que aconteça comigo, a Isabella sempre será a mulher da minha vida.

Sei que não teremos mas nada além de amizade. Sou filho da puta demais pra deixar ela.

Bella: Mas ainda te odeio por ter me feito parar na clínica. - sorriu e eu também.

Jonathan: Foi meio pesado, mas só pra descontar o tiro que você me deu no início do ano.

Bella: Não me arrependo disso. - deu de ombros.

Fui eu que ensinei praticamente tudo que ela sabe, a ensinei que ninguém é mais forte que sua mente.

Jonathan: Como está o serviço? - perguntei e ela balançou a cabeça.

Bella: Só está faltando uma coisa, e poderei matar ele. - diz orgulhosa.

Sim, eu sei quem é o serviço da Isabella no morro. Também estou no meio disso tudo.

Jonathan: Acho que sei o que está faltando. - falei levantando da escada.

Bella: Eu descobri quem é ela. - diz e eu parei.

Jonathan: Ótimo, vamos pro escritório, também descobri uma coisa nova.

Ela sorriu e pegou na minha mão.

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