ESTREA NA AMAZON EM BREVE.
Aria é uma estudante do segundo ano do ensino médio e como toda adolescente de quinze anos, ela tem amigos, um namorado e problemas com matemática. Porém Aria tem habilidades peculiares e graças a elas, terá que fazer uma...
Não esqueçam de me dar aquele votinho que tanto amo.
Boa leitura!
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Aria despertou de mau humor, eram seis da manhã e nem sinal do sol. Seu quarto era totalmente isolado, nenhuma corrente de ar passava pelas janelas, o aquecedor portátil que seu pai lhe dera no natal estava em potência máxima ao lado de sua cama, estava encolhida feito uma bola, envolvida por dois edredons e ainda sentia frio. Era inaceitável, como alguém poderia ir ao colégio nesse frio? Quem em sã consciência conseguiria raciocinar com o cérebro congelado? Mas infelizmente era sua realidade, viver em uma cidade que deixa o polo norte no chinelo e enfrentar todo esse gelo até o colégio.
Após um suspiro ela arriscou-se a colocar a cabeça para fora do seu abrigo e como previu, nada de sol, verificou o relógio na sua mesinha, eram seis e meia. Relutante levantou-se e foi direto para o banheiro. Seu banho tão quente que o vapor tomou conta de todo o seu quarto, havia um nevoeiro quentinho e agradável para ela. Olhou para o espelho e quase desmaiou com o espécime em sua frente. Por que? Por que em todo o planeta justo ela veio nascer com o cabelo mais estranho? Começou a penteá-lo até ficar com cachos definidos, a única qualidade dele era que após penteados não dava mais trabalho até a manhã seguinte, Aria não sofria com o frizz como toda garota no inverno e a cor castanho avermelhada permanecia com brilho mesmo no verão, se ela não dormisse por uma semana nem precisaria se preocupar com eles.
Com os cabelos penteados Aria foi ao closet. Como de costume ela vestiu uma camisa de manga comprida por baixo de sua farda e por cima vestiu seu bom e velho companheiro casaco de lã, com sua calça jeans, bota de couro estava pronta para sair de seu refúgio e ir tomar café, mas ainda faltava alguns minutos para as sete horas, então decidiu ficar no quentinho um pouco mais.
Ela adorava seu quarto, era perfeitamente arquitetado pela sua mãe e seu pai que sempre mudava a decoração a gosto de Aria, parecia que ambos moravam em sua mente, sempre acertaram em todas as sugestões. Ao abrir totalmente as cortinas viu o jarro com algumas flores que seu pai provavelmente trocou enquanto ela dormia, ele sempre fez isso e ela se perguntava como ele mantinha flores vivas no inverno. O despertador a trouxe para o presente anunciando que era hora do café, Aria pegou suas coisas e desceu. Encontrou a mãe cantarolando na cozinha.
-Bom dia filha, dormiu bem? –perguntou sua mãe bem humorada, Aria sempre se perguntou se sua mãe era normal, ela simplesmente adorava o frio.
-Sim, na medida do possível. –sua mãe revirou os olhos e voltou-se ao fogão.
