Capítulo 25

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ZANE FERRARO

Detestava o Brasil, as duas únicas vezes em que ali estive, nada foi por um bom motivo. Sempre alguma desgraça para resolver, desta vez não estava sendo diferente. Um dos meus melhores homens com a minha total confiança e que veio para a merda deste país resolver um problema em nossa rota internacional de drogas estava morto. 

Ainda bem que não foi difícil encontrar o assassino do meu grande amigo, com a ajuda de alguns informantes que sabem sobre a máfia foi fácil chegar até o imbecil que achou que poderia me roubar e que seria fácil eliminar uma das maiores organizações criminosas do mundo. A máfia Italiana.

Punir o imbecil foi a melhor coisa que fiz desde que cheguei neste país, extrair a verdade é uma das melhores sensações de poder que um ser humano possa sentir, e como eu estava me sentido humano neste momento. Apesar do Brasil ser uma excelente rota para o tráfico não via a hora de ir embora desse país.

Nada aqui me agrada, políticos corruptos, prostituição, tudo bem que as mulheres são lindíssimas, drogas onde o consumo é excessivo, deixando o seu próprio povo viciado e doente um povo interesseiro  que só pensa em se dar bem. 

     --- Já vi você com raiva, mas devo admitir que hoje você se superou --- Bernardo senta do meu lado com um copo de Whisky na mão o mesmo que estou bebendo. --- O jeito que você torturou o assassino de Marco... uau... --- toma  um gole de sua bebida --- ... ainda bem que sou seu irmão.

     --- Não era raiva, claro que a morte de Marco tinha que servir para mostrar quem é que manda --- tomo um gole do meu Whisky --- e não me  traia irmão e você nunca terá um fim igual ao que presenciou hoje. 

     --- Amo minhas mãos, olhos e principalmente a minha língua, na qual pretendo enfiar em uma boceta ainda hoje. --- toma mais um gole de seu copo --- Que tal fratello, vamos conhecer algumas bocetas Brasileiras? Fiquei sabendo de uma boate nova na cidade, só a nata da sociedade, ou seja, só putinhas achando que são importantes por terem pais ricos e importantes. 

     --- Não, acho que vou ficar por aqui.

    --- Ah! Qual é Zane! --- coloca o copo em cima da mesa de centro --- Você está no país do turismo sexual e vai sair daqui sem comer ninguém? --- levanta --- Vamos! Hoje vamos comemorar, amanhã teremos a primeira leva de mulheres e até o inicio da semana já estaremos em casa. 

Concordo com a cabeça, que mal tinha em sair e passar a noite ao lado de uma bela mulher, fazia dias que não comia ninguém, não por falta de opção, mas por falta de tempo. Chegava em casa cansado e esgotado com tantos problemas, não só nos meus negócios legais como nos da famiglia também, e essa viagem de última hora foi o ponto alto, não conseguia me desligar, realmente estava precisando relaxar e nada melhor do que me enterrar em uma boceta latina.

     --- Muito bem, me dê 30 minutos e vamos... como é mesmo o nome da casa noturna?

    --- LUST!  --- concordo com a cabeça achando graça do nome. Luxuria era tudo o que eu ia procurar nessa noite.

A noite estava agradável, já havia bastante pessoas na boate, sigo Bernardo até a área vip junto com os nossos soldados. 

Do nada uma garota que vem conversando com outra e andando de costa bate em mim, derramando a sua bebida, acho que é cerveja. Tento me livrar o máximo que dou conta da bebida em cima do meu Armani, praguejo, definitivamente não devia ter saído do hotel. Devia dar uns tapa nessa garota, assim quem sabe ela não presta mais atenção no que está fazendo. 

Ela se vira e pede desculpa,  pela a primeira vez eu levanto a cabeça em sua direção. 

Linda! Lindos olhos verdes, cabelo longo castanho, pele clara quase pálida, contrastando com a cor do cabelo, sua boca é pequena e carnuda e a sua voz parece veludo.

Doce VingançaDonde viven las historias. Descúbrelo ahora