Capítulo 41

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De Volta a Nova York

ALÉSSIA FERRARO

Voltar a Nova York não estava em meus planos, nem tão pouco me casar ou engravidar, mas tudo aconteceu e veio em forma de uma avalanche. Casamento, gravidez, máfia, não exatamente nessa ordem e tudo em forma de um homem. Zane.

Zane, tudo em mim gira ao seu redor, nunca me vi dependente de um homem, tudo o que mais quis na minha vida foi ser independente, ser forte pra voltar ao meu passado e dar fim aquele que trouxe tanta infelicidade a mim e as minhas irmãs. No entanto me vejo gravida, casada com um homem protetor, possessivo, arrogante, chefe de umas das maiores organizações criminosas do mundo, antes do casamento e da gravidez ele disse que me ajudaria com Edgar, agora que as coisas tomaram outro rumo será que ele vai me permitir seguir em frente, ou será que vai me proibir achando que não passo de uma esposa da máfia e que tenho apenas que cuidar do nosso filho e casa. Seja o que for só serei completa quando eu enterrar de vez o meu passado.

Chegamos em Nova York, pra variar o fuso horário e as longas horas de vôo acabaram comigo, mal consigo me manter em pé, Zane percebe o meu cansaço e apoia a minha cabeça em seu ombro até chegarmos em casa, quando paramos em frente ao elevador ele me pega no colo me fazendo rir.

     — Qual a graça Sra. Ferraro?

     — Você!

     — Posso saber no que sou engraçado?

     — Nãaao. — balanço a cabeça abraçando o seu pescoço ainda em seu colo.

     — Posso descobrir, tenho vários formas de faze-la falar, sabe disso não é Sra. Ferraro?

     — Claro que sei Sr. Ferraro, por qual outro motivo eu me casaria com você que não fosse pelas as suas formas de mim... — puxo ao ar com os dentes — como eu posso me expressar melhor... persuadir — estreito os meus olhos

     — Pense bem, tenho certeza que não usei todas as minhas formas de persuasão para ouvi-la falar, gritar ou quem sabe gemer.

     — Hummm, adoraria conhecer essas formas, Sr. meu marido.

     — Você vai, querida esposa — sussurra em meu ouvido — assim que descansar, vou mostrar todas as formas de persuasão que vou usar com você e leva-la a uma outra dimensão.

O elevador se abre e a nossa brincadeira com duplos sentidos fica pra depois, Zane me carrrega até o meio da sala e me coloca em pé em frente ao imenso sofá.

     — Seja bem vinda a sua casa Sra. Ferraro. — Zane me beija e apesar de já estar em pé a sua frente, não soltei o seu pescoço, apenas intensifico o beijo.

Sônia aparece nos saudando, Bernardo e Chiara aparecem logo em seguida, apesar de estarmos no mesmo vôo, Zane não esperou por eles, alegando que eu estava cansada e precisava descansar o quanto antes, como não era mentira, nem argumentei.

     — Minha menina, seja bem vinda! — Sônia me puxa dos braços de Zane e me dá um beijo de cada lado no meu rosto. — Senti a sua falta.

     — Obrigada Sônia. Eu também estava com saudades. — Sorrio.

     — Estou morta, preciso de um bom banho e de algumas horas de sono. — diz Chiara. — De todos nós, Aléssia é a que deve estar mais descansada, dormiu a noite toda em uma cama — fala fechando os olhos e esticando o corpo.

     — Se você dormir agora maninha, vai trocar o dia pela a noite, aí já sabe, vai demorar para se adaptar. — diz Bernardo se jogando no sofá e mudando de assunto.

Doce VingançaTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon