Love Enemies ੈ✩‧₊ taekook

Capítulo 4

Tudo aconteceu muito rápido, em um momento eu estava cochilando de mentirinha no peito de Jeongguk — uma pausa dramática para a minha atuação merecedora de um Oscar —, e no outro eu estava o beijando.

Os lábios de Jeongguk, assim como seu cheiro, também tinham gosto de bala de hortelã. O beijo era refrescante e molhado. Subi em seu colo, rodeando sua cintura com as pernas e sentindo seu pau semi-desperto pressionar a minha entrada. Jeongguk enrolou sua língua na minha, chupando-a e deixando estalos molhados ecoarem entre nós.

Jeongguk era um puta de um gostoso e eu estava realizando o meu sonho em tirar sua camisa e passear minhas mãos pelo seu peitoral musculoso. Ele acompanhou o trajeto que minhas mãos percorriam até a barra da sua calça moletom. Mas não fiz o que estava criando coragem para fazer porque Jeongguk me segurou pela nuca e passeou a língua pela minha clavícula até encontrar a minha boca. O meu pau e o dele já estavam completamente despertos naquele momento.

— Ahn... — Gemi alto e rebolei contra ele.

Ele grunhiu contra os meus lábios e passou a ditar minhas reboladas com as mãos firmes em minha cintura. Me concentrei em beija-lo, chupando sua língua e mordiscando o lábio inferior com um pouco de força. Uma descarga elétrica estalou entre nós. O que estava acontecendo?

Jeongguk espalmou suas mãos em minha bunda, levantando-se do sofá comigo em seu colo. Ele caminhou até o seu quarto, abrindo a porta e prensando-me contra ela, agora fechada. Minhas costas doeram com o impacto mas eu mal notei, ainda surpreso por Jeongguk estar correspondendo aos meus caprichos.

— Hmm, Tae, você tem um gosto tão único. — Me deu outra vez aquela lambida que fez minhas pernas tremerem.

— Eu quero agora, Gukkie — gemi com a voz arrastada próximo ao seu ouvido.

Jeongguk levou um tempo para me responder. E não foi nada do que eu esperava.

— Nós não vamos transar, Taehyung.

Parei o beijo no mesmo instante, encarando um Jeongguk arfante e excitado. O quê?

— Eu quero foder, Jeon. — Segurei o seu rosto com força entre as mãos. — Agora.

— Isso não vai acontecer.

— Do que porra você tá falando? — Apertei o seu rosto ainda mais, forçando um beicinho em seus lábios avermelhados.

— Não é assim que funciona, Taehyung. Acha que só porque trocamos alguns beijos e que nós passamos o meu cio juntos que a gente vai transar? Ou você esqueceu que a gente se odeia?

Eu não estava acreditando nos meus próprios ouvidos. Acho que nunca fui tão humilhado na minha vida como agora. Jeon Jeongguk, o maior galinha que eu conheço, estava me negando a porra de uma foda.

— Você é um babaca. — Desci do seu colo e espalmei as mãos em seu peitoral malhado, empurrando-o com força para que se afastasse. — Vai se foder.

— Kim!

Abri a porta o deixando para trás e ignorando seus chamados. Deitei na minha cama e joguei o cobertor por cima da cabeça, borbulhando de raiva. É sério que estávamos fazendo putaria às 5h da manhã?

🌙

— Mas que merda de vida! Me dá logo esse caralho! — Gritei para a máquina de doces que ficava na entrada do meu prédio. Ela tinha engolido o meu dinheiro e enguiçado. As pessoas passavam me olhando estranho enquanto eu dava socos na máquina maldita.