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P.O.V.'S JACK GILINSKY • CALIFÓRNIA

- Não aguento mais jogar esse jogo e sempre perder. - O Alex fala enquanto jogava o controle no sofá e ia para a cozinha.

- Jogando o quê? - Pergunto.

- Fnaf 2. - Ele fala.

- Sério? Mas não era só pra celular e computador? - Pergunto e me sento no sofá.

- Era, mas a Pâmela adaptou pra mim. - Ele volta com uma garrafa de água. - Agora eu posso jogar qualquer jogo no console. Sobre o evento, posso levar uns amigos? - Ele pergunta.

- No próximo você leva. Esse é muito "família".

- Deveria gravar o que está falando. - Ele fala, me deixando um pouco irritado.

- Você não confia em mim? - Pergunto.

- Sinceramente? Não. - Ele fala.

- Eu te dou tudo do bom e do melhor e olha o que você está falando pra mim. - Falo esperando a resposta dele.

- Não é na questão das coisas que você me dá, é na questão de estar sempre comigo e... que eu possa contar com você pra tudo. Que nem naquela vez que eu falei que estou gostando da Pâmela. Eu falei pra você, confiei em você. Você me deu um soco na cara e eu estou puto até hoje. - Ele desliga a TV e desconecta o bluetooth do console. - Eu até me afastei um pouco dela, na intenção de parar de gostar dela, mas não dá.

- Eu não mandei você se afastar dela.

- Eu quis me afastar. Por medo de você fazer algo comigo, fazer algo com ela. Você com esse medo de eu contar algo que se passa aqui dentro pra alguém, é maior do que ver o seu filho feliz. - Ele fala.

- Não é medo. Eu não tenho medo de nada. Você na fase que está... pode acabar comentando.

- É mais fácil falar que não confia em mim. - Ele fala. - Pai eu te amo, só não demonstro porque você não gosta de nenhum tipo de carinho, desde quando a Danielle foi embora.

- Não fala dela.

- Falo, falo porque ela é a culpada de tudo. É a culpada por você me tratar assim, por você tratar o Isaac assim, que é uma criança de quase 5 anos. - Ele fala. - E também, na hora da raiva, você nunca se controla... - Sou possuído pela raiva e dou um soco em seu rosto, sem saber onde pegou. Acho que dessa vez eu coloquei muita força na mão. - e sempre faz isso.

Ele coloca a mão na bochecha e passa o dedo no lábio, que estava sangrando.

- Não conte comigo para ir nesse evento hoje. - Ele fala e sai.

Me levanto com raiva e desço as escadas para a academia, que era ao lado do porão da casa. Fecho a porta e tiro a camisa, a jogo no banco e vou em direção ao saco de boxe, começando a socá-lo fortemente, descontando toda a minha raiva.

ᴍᴀғɪᴀ ✦ ᴊᴀᴄᴋ ɢɪʟɪɴsᴋʏ  [ᴄᴏɴᴄʟᴜɪᴅᴀ]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora