The plan failed.

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  Aparatamos, e caímos em uma rocha que era cercada por uma maré violenta, as ondas do mar frio e gelado batiam com violência nas rochas, como se a quisesse destruir.

  Ao longe, via-se a caverna onde estava o medalhão.

  Era uma questão óbvia. O lugar havia feitiços ante-aparatação, assim como em Hogwarts.

  Pateticamente óbvio, e como não havíamos pensado nisso?

  O mar era escuro, realmente violento, se eu caísse lá, sem dúvidas morreria com a pressão de uma onda contra minha cabeça.

  Quem sabe, Rony caísse assim... Sem querer...

  Desisti desse pensamento. Eu estava tremendo de frio, a barra da minha jeans azul estava encharcada com a água que batia nas rochas de forma violenta.

  Mas parecesse que nosso gênio, Dumbledore, já havia pensado no assunto.

   Ele acenou sua varinha, e ao mesmo tempo o mar se acalmou e surgiu um pequeno barquinho que suportava nós quatro. Parecia que o barco havia surgido de baixo do mar.

  Amos escorregamos pela rocha molhada e sentamos no banco.

  Conforme navegávamos, a água salgada entrava no barco e molhava a mim também. Aquele lugar estava terrivelmente frio.

  Chegamos até a pequenina caverna, Ronald reclamava que estava com frio, e Harry protestava mandando-o calar a boca.

  Desci e pisei na terra molhada, adentramos a escura caverna.

  O lugar era opaco e tinha umas paredes em forma redonda para trás, gigante, feitas de pedra.

  Não tinha por onde passar ali.

  Então, Dumbledore cortou a própria mão.

- Senhor! - Ouvi Harry protestar. Puxa-saco.

- É preciso pagar uma prenda, pra que possamos passar, caro Harry.

- E por que não usou meu sangue?

- Porque o seu sangue, é muito mais valioso.

  Sem mais conversas, o velho colocou a palma da sua mão na pedra, que cedeu, rolando para o lado, dando visão a um pequeno lago, e no centro, uma plataforma de vidro, cercada por um punhado de terra, como se fosse uma mini ilha.

  Havia um barco também, esse maior e com a forma de um losango.

  O restante do lago, era só vazio.

  Subimos no barco com a ordem de Dumbledore.

  Senti a moeda esquentar em meu bolso.

  Estou na mansão Malfoy. Ele já sabe. Onde estão? Ele quer saber. - D.M.

  Meu Merlin. Por que eu fiquei TÃO NERVOSA ao ler essa mensagem? Meu coração falhou.

  Já estamos na caverna. Rumando para a pequena ilha que há no meio. - H.G.

  Guardei a moeda, por sorte os meninos e Dumbledore estavam distraídos o suficiente.

- Quero que me prometam, que vão fazer o que eu mandar. - Dumbledore disse.

  Todos assentimos ao mesmo tempo.

- Eu vou estar debilitado. Mas preciso que me forcem a beber aquela poção que há ali - Ele apontou para a plataforma de vidro - Ela vai me fazer implorar pela morte. E outras diversas coisas. Mas não me façam parar de beber.

  Em murmúrios, nós concordamos. Olhei para dentro do lago, e havia ossos e corpos formados no fundo. Alguém já tentara estar ali.
 
  Então, pra minha surpresa, esses corpos se moveram. Não eram pessoas mortas definhando, não.

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