Forgive me? • sasunaru

1⁰ capítulo

Ouço o alarme tocar, e isso me traz a primeira irritação do dia.

— Argh, que saco! Por que não posso ganhar dinheiro sem ter que estudar e trabalhar?

Acordei um tanto quanto irritado, já é o 2⁰ ano que trabalho na bakery coffee, e odeio a rotina cansativa. Todos os dias, as 5h da manhã, acordo para me aprontar e ir para o trabalho, e assim que saio do trabalho, direto pra faculdade.

                                   °°°

— Oi Naruto! — Disse Gaara me recepcionando na entrada da cafeteria.

— Oi. — Respondo sem ânimo.

— Minha nossa, o que te aconteceu?

— O mesmo de sempre.

— E o que seria? — Pergunta o ruivo, já inquieto.

— EU ACORDEI CEDO GAARA, isso é um absurdo.

—Okay senhor surtado, veste logo seu uniforme que eu já perdi a paciência com você hoje. — Diz Gaara, entrando na dispensa.

O turno começou, e a cafeteria estava bem vazia, até que entra um grupo de garotas, e... uma criança?

— Bom dia! No que posso ajudá-las? — Diz Gaara, recepcionando as clientes.

Bom, o Gaara trabalha no caixa e recepciona os clientes, eu só fico no canto fazendo café.

— Olá, bom dia. Eu vou querer, é... um expresso com chantilly. E vocês gente? — disse a menina de cabelo rosa, ela mal olhava para Gaara. — Sarada, o que você quer eim nanica? — Ela parecia extremamente apressada.

— Hmmm... não sei. — Responde a menina.

— Ai Sarada! Que inferno, fala logo, hoje é meu primeiro dia na faculdade, você quer me atrasar ainda mais?

— Ai moço, me vê qualquer coisa que não seja amarga, minha irmã tá no auge de seu estresse matinal. — Diz a menina, com desânimo.

— Vou fazer um café gelado com chantilly pra você, okay? — Disse, esboçando um sorriso.

— Isso é perfeito. — Disse a garota, ela parece ter gostado da idéia.

— E vocês, meninas? — Perguntou a menina de cabelo rosa.

Chamar ela assim é bem estranho, mas não sei o seu nome.
                                    °°°

Assim que todas terminaram, foram embora num pulo.

— Ow cara, que chatinha essa menina do cabelo rosa. — Disse Gaara, rindo.

— Eu tenho que concordar, parece ser do tipo certinha demais.

— Com certeza.

Eu e Gaara saímos do trabalho as 9h da manhã, e fui direto visitar Boruto. Eu geralmente o visitava três vezes na semana, e as vezes ele quem me visitava.

— BORUTO! — Gritei e Mitsuki me atendeu com um sorriso.

— Bom dia Mitsuki, trouxe caf- Disse, e um cheiro forte de café invadiu minhas narinas.

— Ah, acho que não vai ser necessário, eu fiz pra gente, você quer também?

— Mas o meu tem chantilly... — Sussurrei, cabisbaixo.

— Boru, seu irmão! — Gritou da cozinha.

— Já vou! — Gritou de volta.

— Vem logo, moleque desgraçado!