Seduction Of Flowers

Bolha Cor de Rosa

Olá meninas lindas do meu coração, eu voltei!!! Desculpe pela demora, mas tive uma semana agitada, carregada de emoções. Sei que muitas querem ver Calzona avançando, mas como expliquei essa fic é diferente de algumas outras que temos por aí, portanto as coisas demoram um pouco para acontecer,  é só ter paciência. Nos vemos no final do capítulo. BEIJOS E BEIJOS!!

P.O.V. Arizona Robbins

Callie e eu dormimos juntas em meu apartamento na noite passada, não. Não é o que vocês estão pensando, nós não fizemos sexo. Claro que sinto atração e desejo por ela, seu beijo e seus toques são capazes de me incendiar em poucos segundos, entretanto ainda não me sinto pronta para dar esse passo em nossa relação. Foi difícil controlar meus desejos ao sentir o calor de seu corpo junto ao meu, sua respiração quente em meu pescoço eriçavam todos os pelo do meu corpo e seu braço em volta da minha cintura fazia eu me sentir protegida.

Ontem ao sair da universidade tive a ideia de passar em um restaurante italiano e levar comida até a Coffees and Books, para poder jantar com minha linda morena. Calliope está sempre me surpreendendo com flores, mensagens carinhos e passeios, não me custaria nada em fazer-lhe uma pequena surpresa. Não poderia ter feito escolha mais certa, assim que me viu com nosso jantar em mãos, a latina abriu um lindo e enorme sorriso, que nem mesmo sua expressão abatida foi o suficiente para ofusca-lo. Optamos por jantar em seu escritório, tivemos um momento agradável, falei sobre meu dia para ela e ela me contou o motivo de tanto cansaço, o que me fez perguntar-lhe mais um vez o motivo disso.

Noite Passada...

-- Por que não tira umas férias? -- Indaguei. -- Você precisa de um pouco de descanso. -- Disse enquanto recolhia as embalagens do nosso jantar.

-- Acredita que não sei o que é férias a anos? Depois que minha avó faleceu e eu assumi a cafeteria, nunca tirei mais do que dois dias de folga. -- Seu semblante tornou-se frio ao falar do falecimento de sua avó. -- Encontrei no trabalho uma maneira de fugir das minhas dores. -- Respirou fundo, deixando seu guardanapo de lado.

-- Que problemas? -- Arrisquei, terminando de juntar nossa pequena bagunça.

-- A morte de minha avó foi uma delas. Nós não estávamos prontos, na verdade nunca estaremos prontos para perde alguém que amamos. Mas foi tudo de repente, em um minuto ela estava conversando e sorrindo e no outro estava desmaiada em meus braços. -- Sua voz era fria como uma pedra de gelo e seu olhos tornaram-se opacos. -- Estava no meu último ano da faculdade de arquitetura, no início foi muito fácil parar meu curso e cuidar dos negócios, mas depois... -- Sua voz embargou e sua respiração ficou mais pesada.

-- Olha se não quiser falar sobre isso eu entenderei. -- Disse alcançado suas mãos que estavam sobre a mesa.

-- Não se preocupe, estou bem. -- Respondeu recolhendo as mãos, cruzando-as diante do peito. -- Depois a cafeteria tornou-se minha prioridade. Meu avô se recusava a vir aqui e cuidar dos negócios, até cogitou em passa-lo a diante, mas eu não podia deixar que isso acontecesse. E como eu precisava esquecer certas coisas, acabei mergulhando de cabeça nesse mundo. Trancando de vez o meu curso de arquitetura. -- Terminou, liberando a respiração de forma tensa.

-- E por que não contrata um gerente, pelo menos para poder retomar seu curso e até mesmo poder ter um tempo para você? -- Quis saber.

-- O único em que confio para este cargo é o Richard, porém ele nunca aceitou. Me substituir um ou dois dias e até mesmo em casos de urgência, não é um problema para ele. Mas gerenciar e abandonar a cozinha, para ele está fora de cogitação. -- Jogou seu corpo para frente, apoiando o queixo sobre as mãos. -- Tentei buscar algumas pessoas de fora, mas ninguém foi tão bom o suficiente. -- Explicou.